POR POUCO

Que susto! Ciclista é ‘engolido’ por tempestade de areia em SP

Empreendedor digital, Paulo Fernando, passou por momentos de tensão no último domingo (26)

Da redação
Publicado em 28/09/2021, às 16h34 - Atualizado às 17h10

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Ciclista é 'engolido' por tempestade de areia Que susto! Ciclista é ‘engolido’ por tempestade de areia em SP - Foto: Reprodução
Ciclista é 'engolido' por tempestade de areia Que susto! Ciclista é ‘engolido’ por tempestade de areia em SP - Foto: Reprodução

A tempestades de areia, como a que se viu no domingo (26), em cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, ‘engoliu’ o ciclista e empreendedor digital, Paulo Fernando de Menezes Nogueira, de 25 anos, em Barretos (SP).

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Ele e o amigo acabaram sendo surpreendidos pela tempestade que durou cerca de 15 minutos. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

“A gente não a viu chegando. Quando a gente viu, já estava em cima, cobrindo tudo, escurecendo tudo. A gente ficou com medo de árvore cair em cima da gente, e é fatal. Foi esse nosso medo”, contou Paulo.

Por sorte, Nogueira conseguiu voltar para casa e o único problema foi tirar toda sujeira da roupa.

“Cheguei em casa, tomei um banho de meia hora e uns 12, 13 cotonetes para limpar o ouvido. A roupa precisou deixar de molho e lavar duas, três vezes", afirmou.

O que causa a tempestade de areia? 

De acordo com a MetSul, as tempestades de areia são do tipo haboob, portanto, são formadas a partir de uma tempestade comum de chuva e vento. Nessas tormentas tradicionais, o ar frio desce para o solo e se espalha depressa. Porém, quando isso se dá em regiões áridas ou semiáridas, o vento pode levantar poeira, ocasionando uma haboob.

Não por acaso, o interior paulista está passando pela seca mais intensa do território brasileiro, segundo o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA). Imagens de satélite mostraram ainda que houve fortes áreas de instabilidade associadas ao calor na região.

Um aumento de umidade no interior de São Paulo originou nuvens do tipo Cumulonimbus, que geram granizo e vento forte. “Como o tempo vinha muito seco com chuva escassa por semanas e em algumas cidades até por meses, o solo estava muito seco e com grande quantidade de poeira. Com nuvens carregadas e vento forte, formou-se a tempestade de poeira”, explica a empresa de meteorologia. 

Os haboobs podem diminuir drasticamente a visibilidade em apenas alguns segundos, sendo uma ameaça para motoristas. O fenômeno pode durar cerca de três horas, gerar uma densa parede de até um quilômetro de altura e é mais comum no verão, segundo a enciclopédia Britannica. “É importante estar alerta durante um haboob, porque os ventos fortes podem derrubar árvores e linhas de energia”, adverte a Metsul.

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