Nova atualização apresentou queda de 40 para 16 praias impróprias em uma semana
O litoral de São Paulo tem 16 praias impróprias para banho, segundo levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), divulgado na quinta-feira (18).
Dos 174 pontos monitorados pelo órgão em todos os municípios do litoral paulista, 158 estão próprios para o banho de mar. De acordo com a Cetesb, as amostras apontaram uma queda de 40 para 16 praias impróprias em uma semana.
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A Baixada Santista, tem as cidades com o maior número de praias com balneabilidade inadequada, são três praias impróprias em Guarujá, acompanhada de São Vicente que tem quatro praias impróprias.
Em Ubatuba, no litoral norte, dos 34 pontos monitorados pela Cetesb, incluindo os sete da Ilha Anchieta, apenas a praia de Itaguá (Av. Leovegildo, 1724) registrou condições impróprias para o banho.
Já em Caraguatatuba, as praias do Centro e Indaiá estão com qualidade insatisfatórias.
A cidade de São Sebastião, onde ficam algumas das praias mais badaladas do estado, está com duas praias impróprias, segundo a pesquisa, as praias São Francisco e Porto Grande não podem ser frequentadas por banhistas. As demais seguem com a bandeira verde e podem ser utilizadas normalmente.
Em Ilhabela, das 19 praias monitoradas pela Cetesb, apenas duas estão com a balneabilidade imprópria, são estas: Itaquanduba e Itaguaçu.
Segundo a pesquisa realizada na Baixada Santista, dos nove pontos monitorados em Bertioga, que ostenta há anos o selo de Município Verde Azul, não há nenhuma praia imprópria para banho.
Das 12 praias monitoradas no Guarujá, três estão impróprias para o banho, são elas: Perequê, Enseada (R. Chile), e Enseada (Av. Santa Maria).
Em Santos, todos os pontos monitorados pela Cetesb apresentaram bandeira verde e podem ser frequentadas por banhistas esta semana. Os dados foram enviados à Cetesb pela prefeitura da cidade.
Em São Vicente, quatro praias estão impróprias para banho, são elas: Praia da Divisa, Milionários, Gonzaguinha e Prainha. Em Cubatão, o rio Perequê tem água própria.
A cidade de Praia Grande apresentou apenas dois pontos monitorados pela Cetesb com balneabilidade comprometida para o banho, são elas: Vila Mirim e Jardim Solemar.
A praias de Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Iguape e Ilha Comprida estão com todas as praias em boas condições de balneabilidade.
Regiões muito populosas: quanto mais populosa é a região, mais ela precisa de infraestrutura. Muitas cidades litorâneas possuem uma infraestrutura de saneamento que atende já de forma precária a população residente, e não dá conta da demanda de veranistas. Praias muito populosas e que recebem muitos turistas costumam sofrer mais com a poluição e a destruição de seus ecossistemas.
Chuvas: a incidência de chuvas altera a balneabilidade de certas praias, já que há muito carregamento de dejetos para a areia e o mar. Logo após uma chuva muito forte, evite o banho;
Presença de lixo e esgoto: lugares que não têm uma boa infraestrutura sofrem com a falta de coleta de lixo e tratamento de esgoto. Sem saneamento básico adequado, a qualidade da água das praias pode ficar imprópria para banho, mesmo que o mar aparente estar limpo;
Presença de coliformes fecais: são as bactérias e microrganismos de vários tipos que vivem no intestino de animais de sangue quente e que podem estar presentes na água e na areia por vários motivos, como o lançamento de esgoto sem tratamento. Se a quantidade desses coliformes, também chamados de termotolerantes, for alta, a praia está suja e imprópria para o banho. A regulação também testa para a presença de enterococos e da bactéria Escherichia coli.
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