Desafios do litoral paulista

Psicólogo defende promoção de saúde em seminário

Renato Pastorello apontou benefícios e atividades para pacientes no seminário Desafios do Litoral Paulista

Marina Aguiar
Publicado em 29/06/2018, às 14h33 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h00

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Renato Pastorello é psicólogo da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da prefeitura de Praia Grande - JCN
Renato Pastorello é psicólogo da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da prefeitura de Praia Grande - JCN

Durante o seminário Desafios do Litoral Paulista, realizado na sexta-feira, 29, em Guarujá, o psicólogo Renato Pastorello listou desafios da Baixada Santista e apontou soluções para a Saúde dos municípios. Leitos, disponibilidade de serviços adequados e, principalmente, a promoção de saúde são alguns dos pontos citados pelo psicólogo da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da prefeitura de Praia Grande. "Para tratar de uma pessoa tem que se promover a saúde. Um ser humano saudável necessita de uma série de benefícios e atividades", disse.

Segundo Pastorello, existe uma grande carência na promoção da saúde. "Hoje nos Prontos Socorros existe uma fila imensa, porquê a pessoa deixa de ir na Unidade Básica de Saúde, acabou o remédio, ela vai até o Pronto Socorro para ter o remédio. essa não é forma correta", afirmou.

"O ator principal da saúde é o usuário, e ele precisa entender seu papel no sistema de saúde, como não faltar nas consultas e exames marcados, fazer o tratamento corretamente quando estiver doente, ou então ter atividades saudáveis, fazer academia ou um esporte e fazer um turismo porque a cabeça precisa estar legal, não é só o corpo", descreveu.

Sobre as faltas de pacientes, Pastorello informou que, de 10 pacientes, quatro faltam em consultas e exames. "Tenho uma média de 40% de absenteísmo. O usuário que falta prejudica outro que precisa e gera custos da mesma forma", alertou.

Vocação de hospitais

A descentralização de serviços é uma das bandeiras do médico. Ele explica que as cidades devem selecionar os serviços oferecidos para atender o maior número de pessoas. "O serviço de transplante, por exemplo, eu não vou ter no Guarujá, mas posso colocar em São Paulo, que é próximo, para atender o maior numero de pacientes".

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