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Promotoria de Votorantim obtém prisão de envolvidos com tráfico e organização armada

MPSP
Publicado em 23/11/2021, às 16h46 - Atualizado às 16h49

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Reprodução - Reprodução
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A Promotoria de Justiça Criminal de Votorantim denunciou e obteve a prisão preventiva de envolvidos com a prática de crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de armas de fogo e munições. Ao todo, foram ofertadas três denúncias, atingindo 24 pessoas investigadas no âmbito da Operação Salatu. 

As denúncias decorreram das investigações realizadas em conjunto pelo Ministério Público e pela Área Regional de Inteligência do Comando de Policiamento do Interior - 7 da Polícia Militar, que contaram com interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas e com o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária. 

Ao longo das investigações, realizadas do final de maio de 2021 até a data de deflagração da operação, em 20 de outubro deste ano, foram presos dezesseis indivíduos em flagrante pela prática de crimes de tráfico de drogas e de posse ilegal de arma de fogo e munições, nas cidades de Votorantim, Sorocaba, Araçoiaba da Serra e Piedade. Foi efetuada ainda a apreensão de dois adolescentes. No período, as autoridades apreenderam mais de 50 quilos de drogas, com massa líquida superior a 27 quilos, sendo aproximadamente 19 quilos de cocaína, oito quilos de maconha e 300 gramas de crack, bem como mais de R$ 75 mil, além de veículos e equipamentos utilizados para preparação das drogas para o comércio ilícito. Também foram cumpridos seis mandados de prisão temporária. 

De acordo com as apurações, havia três grupos praticamente autônomos no desenvolvimento do tráfico na região, dois deles com características de organização criminosa e vínculos com a facção denominada PCC. Uma dessas organizações, inclusive, era comandada por indivíduo preso em Valparaíso. Ele valia-se de dois indivíduos em liberdade para, de dentro da cadeia, gerenciar as ações do grupo. O comandante do bando, conforme mencionado na denúncia, é passível de inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado em virtude de sua conduta, por isso foi requerida a comunicação do Juízo da Execução Penal.  

A outra organização, composta por ao menos 15 membros, tinha como líder um homem incumbido da negociação, coordenação e do gerenciamento do preparo, armazenamento e da destinação das drogas, além do recolhimento dos ganhos financeiros com a prática criminosa. Quando da deflagração da operação, ele tinha em sua residência, além de drogas, armas de fogo, grande quantidade de munições, e mais de R$ 68 mil em espécie. De acordo com as interceptações telefônicas, as armas seriam entregues a indivíduos que controlavam os pontos de venda de drogas. Já o dinheiro era oriundo do tráfico, e tinha sido recolhido na noite anterior. 

O terceiro grupo envolve dois homens e uma mulher. Segundo a denúncia, um desses homens mantinha consigo drogas para a venda, enquanto a mulher e o outro indivíduo, sob escudo da aparente legalidade de suas respectivas atividades (ela como proprietária de um bar, e ele, motorista de aplicativo), estavam associados para a prática do tráfico de drogas.  

Pela decisão da Vara Criminal de Votorantim, os pedidos de prisão preventiva levaram à manutenção dos denunciados que já estavam na cadeia, bem como à prisão daqueles que ainda se encontravam em liberdade.

Fonte: MPSP

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