Pandemia é o principal motivo para a redução no número de contratos de jovens aprendizes no país
O programa Jovem Aprendiz está enfraquecido, isso é o que demonstram novos dados de contratações de jovens durante a pandemia de covid-19. O enfraquecimento deve piorar com mudanças que estão sendo propostas pelo governo para o Jovem Aprendiz.
O programa auxilia jovens na busca e conquista do primeiro emprego e a redução no número de contratações se deve ao principal motivo: pandemia.
Antes da covid-19, o Brasil tinha 476 jovens registrados como aprendizes, em 2020 esse número foi para 372 mil e em 2021 chegou a se recuperar com 460 mil contratados.
Conforme informações do CIEE, no primeiro trimestre de 2020 eram 16,7 mil novos contratos de aprendizagem; neste ano, no mesmo período, o número caiu para 16,5 mil.
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Recentemente, o governo Bolsonaro falou sobre flexibilizar o programa, o que gerou uma onda de críticas principalmente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) que reúne dados para comprovar o enfraquecimento do programa. A medida provisória propõe que após o término do contrato do jovem a empresa que decidir efetivar o funcionário não precisa fazer uma nova contratação de aprendiz para cumprir a cota antes estipulada.
O CIEE estima que, depois da implementação das mudanças propostas pela MP, o número estimado de 450 mil aprendizes caia para 250 mil.
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