Inclusão

Prefeitura de São José amplia assistência na Rede de Inclusão ao Autista

Cerca de 30 crianças já estão utilizando os equipamentos nas 3 unidades (Centro-Norte, Leste e Sul) e a meta é chegar a 90 atendimentos por mês

Da Redação
Publicado em 14/08/2020, às 07h40 - Atualizado em 24/08/2020, às 00h44

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Divulgação/PMSJC
Divulgação/PMSJC

A prefeitura de São José dos Campos está ampliando a oferta de serviços às crianças atendidas na Rede de Inclusão ao Autista. As três unidades de reabilitação municipais (UR’s) foram equipadas com salas de integração sensório-motora, que possibilitará melhora das habilidades sociais e da autonomia e independência nas atividades de vida diária dessas crianças e de suas famílias.

Cerca de 30 crianças já estão utilizando os equipamentos nas 3 unidades (Centro-Norte, Leste e Sul) e a meta é chegar a 90 atendimentos por mês. O encaminhamento é feito por neuropediatras da rede pública de saúde.

Os equipamentos atuam nos sistemas vestíbulo-proprioceptivo e somatosensorial dos indivíduos, além de estimular o processamento da informação. Mediante uma avaliação multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades da criança com transtorno do espectro do autismo (TEA), são identificadas alterações na habilidade do sistema nervoso central de absorver, processar e organizar respostas adequadas às informações sensoriais trazidas pelos sentidos.

As unidades de reabilitação municipais constituem um dos equipamentos da Rede de Inclusão do Autista, e têm como objetivo terapêutico promover o ganho funcional nos primeiros anos de vida, fase em que a formação das habilidades primordiais e a plasticidade neuronal estão fortemente presentes.

Parceria com o GAIA

Ainda na linha de cuidados da criança, a Prefeitura fechou uma parceria com o Grupo de Apoio do Indivíduo com Autismo (GAIA), que iniciará em setembro a capacitação de profissionais da atenção primária à saúde (agentes comunitários de saúde e enfermeiros), quanto à sensibilização do olhar na identificação de atrasos do desenvolvimento infantil, incluindo os sinais de alerta para hipótese diagnóstica de TEA.

A mesma equipe técnica do GAIA também fará a capacitação e supervisão para aprimoramento da assistência terapêutica realizada por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas das UR’s. Estas capacitações terão duração de 10 meses.

A Rede

Lançada em dezembro do ano passado, a RIA (Rede de Inclusão ao Autista), tem o objetivo de ampliar a assistência aos portadores de TEA.

O serviço integrado, que envolve diversas secretarias, permite o acompanhamento e monitoramento das crianças, adolescentes, pais e familiares de autistas. Hoje, cerca de 400 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, já estão inseridos na rede e recebem acompanhamento nas áreas de neurologia, psiquiatria, psicologia, nutrição, fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros.

O TEA

O TEA é um distúrbio de desenvolvimento e seu diagnóstico é clínico. Pode ser classificado como leve, moderado e grave. Entre os sintomas estão os déficits persistentes em comunicação e interação social, padrões repetitivos e interesses restritos de comportamento e atividades, que limitam a funcionalidade social e emocional da criança.

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