Água potável, produtos de limpeza e itens de higiene são prioridade para ajudar moradores afetados pelas enchentes no estado gaúcho
Os postos do Poupatempo já recebem, nesta segunda-feira (6), doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o governo de São Paulo, é possível enviar os materiais a qualquer uma das 241 unidades da capital, Grande São Paulo, Baixada Santista, litoral norte e interior.
Os itens recebidos no Poupatempo serão destinados ao Fundo Social de São Paulo (FUSSP), para distribuição aos atingidos pelas chuvas no Sul. A ação faz parte da mobilização do governo paulista para ajudar a população gaúcha, que também conta com equipes de resgate, embarcações e aeronaves.
O transporte para o Rio Grande do Sul será feito pelas companhias aéreas Latam, Gol e Azul, que se voluntariaram para enviar as doações, por causa dos diversos bloqueios nas estradas. A prioridade neste momento é para água potável e produtos de limpeza e higiene, itens solicitados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Comida e roupas não estão entre as principais necessidades neste momento e, por isso, não devem ser enviados.
A chefe de gabinete do FUSSP, Cristina Prado, explica: “É só chegar e entregar as doações, sem necessidade de cadastro. A recomendação é que os itens sejam, preferencialmente, lacrados e novos”. A campanha não tem data para terminar. O primeiro caminhão com produtos deixa o galpão da FUSSP, localizado na capital paulista, na manhã desta segunda-feira, para transporte aéreo.
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O FUSSP não está recebendo doações em pix ou dinheiro. Quem tiver interesse neste tipo de ajuda precisa procurar os canais oficiais do governo gaúcho. É possível auxiliar com trabalho voluntário no depósito de São Paulo da FUSSP (avenida Marechal Mário Guedes, 301 - Jaguaré), para ajudar com transporte e separação dos itens. Neste caso, basta comparecer ao local.
Veja a lista de produtos prioritários para doação:
Outras informações sobre as doações às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul podem ser acessadas no site do FUSSP e pelos telefones 11 2193 6979 e 11 3238 3944.
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o momento já são 83 mortos. Esses óbitos ocorreram em 38 cidades. Os desaparecidos somam 111, há mais de 121 mil desalojados e mais de 850 mil pessoas afetadas, de alguma forma, pela tragédia climática. Cidades como Roca Sales e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, estão ilhadas e sem água e alimentos. A chuva deu uma trégua no Rio Grande do Sul, mas o rio Guaíba, na capital Porto Alegre, segue com 5,27 metros (medição desta manhã de segunda-feira). O recorde do Guaíba, antes da atual cheia, era 4,76 metros, em 1941.
Com informações de governo de SP