ESTUDO CIENTÍFICO

Possível tratamento inédito contra o câncer é descoberto por cientistas na Suécia

Pesquisa descobriu uma proteína com papel fundamental no desenvolvimento de tumores; medicamentos que a neutralizassem poderiam ser usados em tratamentos no futuro

Da redação
Publicado em 31/08/2022, às 10h27 - Atualizado às 11h59

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Foi descoberta a proteína HnRNPK, que atua a favor do crescimento de tumores no corpo. Ela se liga ao RNA mensageiro codificado por dois genes que estão associados ao desenvolvimento de tumores, e impede que uma fita dupla do RNA seja formada. Esse movimen - Imagem: Unsplash/Reprodução
Foi descoberta a proteína HnRNPK, que atua a favor do crescimento de tumores no corpo. Ela se liga ao RNA mensageiro codificado por dois genes que estão associados ao desenvolvimento de tumores, e impede que uma fita dupla do RNA seja formada. Esse movimen - Imagem: Unsplash/Reprodução

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificou um mecanismo capaz de controlar o crescimento de tumores em células animais.

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O estudo, publicado na última segunda-feira (29) na revista científica Nature Communications, foi realizado em camundongos e pode representar um avanço no tratamento do câncer.

Os cientistas descobriram que a proteína HnRNPK atua a favor do crescimento de tumores no corpo. Ela se liga ao RNA mensageiro codificado por dois genes que estão associados ao desenvolvimento de tumores, impedindo que uma fita dupla do RNA seja formada. Este movimento mantém os dois genes separados e favorece o desenvolvimento do câncer.

“Manter o RNA desses dois genes separado promove o crescimento de tumores porque eles dependem de fatores de crescimento. Sem a proteína HnRNPK, as propriedades que promovem o crescimento do tumor são neutralizadas”, explica o professor de genética médica Chandrasekhar Kanduri, um dos líderes da pesquisa, em entrevista ao site EurekAlert.

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O estudo indica que medicamentos criados futuramente poderiam ser capazes de bloquear os efeitos da HnRNPK. Assim, impediriam o desenvolvimento do tumor e trariam menos efeitos colaterais ao paciente em comparação com os tratamentos utilizados nos dias de hoje.

*Com informações do portal Metrópoles

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