A TEMPO

PM abre caminho do Guarujá até a capital para criança receber transplante

Rodovia estava congestionada quando o pai do menino pediu ajuda para a PM

Da Redação
Publicado em 04/02/2020, às 11h23 - Atualizado em 23/08/2020, às 21h49

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Divulgação/Polícia Militar
Divulgação/Polícia Militar

O transplante de coração para uma criança de apenas dois anos e quatro meses foi possível no domingo, 2, graças ao apoio da Polícia Militar. O menino aguardava o órgão internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor). Quando a oportunidade surgiu, policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) escoltaram os pais do litoral até a capital paulista para que chegassem a tempo de autorizar a cirurgia.

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Renato Stevanatto Lima, pai de Heitor, contou: “Meu filho nasceu com uma patologia grave e já havia passado por quatro cirurgias. Com isso, ele teve uma insuficiência cardíaca e foi listado para a realização de transplante”. Ele e a mulher foram passar um fim de semana em Guarujá e, no retorno a São Paulo, receberam a ligação informando que um coração estava disponível para seu filho.

“Meu irmão sugeriu que viajássemos para espairecer um pouco e se ofereceu para ficar com o Heitor no hospital. Na volta para São Paulo, recebemos a ligação e tínhamos que chegar em duas horas e meia para assinar a documentação e autorizar o transplante”, relembrou o pai.

Desesperado pelo congestionamento na rodovia, os pais buscaram ajuda da PM. Quem realizou o primeiro atendimento foi a soldado Jéssica Castilho, do 30° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M). “Eu e meu colega estávamos na operação verão [Operação Verão Mais Seguro], na rodovia Padre Manoel de Nóbrega, quando os pais explicaram a situação e pediram ajuda. Eu os acalmei e imediatamente solicitei apoio da Rocam pela rapidez e urgência”, explicou.

Um dos responsáveis por abrir caminho para os pais foi o soldado Renno César Garcia da Silva, do 40° BPM/M. O policial também estava atuando durante a Operação Verão Mais Seguro e falou, emocionado, sobre o atendimento à ocorrência. “Quando o assunto é vida, damos sempre o nosso máximo para salvá-la, ainda mais ao se tratar de criança. Nós, que somos pais, nos colocamos no lugar e é difícil conter a emoção. Foi emocionante demais poder ajudar, ainda mais por saber que tudo ocorreu bem”, destacou.

A atuação da PM para salvar a vida do pequeno Heitor fez com que os pais chegassem a tempo de autorizar o transplante e dar um beijo no filho antes do procedimento cirúrgico. “É fantástico ver a polícia focada além do crime. Essa visão de ajudar nós vemos na Polícia Militar. São tantas pessoas envolvidas nessa vitória, que ela [PM] veio para somar”, concluiu Renato.

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