"Parquet o quê?" marca fim de ano no MPSP

Nesta quarta-feira (15/12), o MPSP, a Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) realizaram evento que se propôs a explicar, de forma simples e descomplicada, o que faz e como funciona o MPSP.

O encontro "Parquet o quê?" foi destinado aos integrantes do MPSP, seus filhos e filhas com 10 anos ou mais. Além de explanações sobre a formação e atuação da instituição, também foi possível acompanhar um júri simulado. O evento na modalidade híbrida (online e presencial).

Os trabalhos foram iniciados pelo procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo. "Chegamos ao final de um ano de muito trabalho, apesar das dificuldades. Cumprimento a todos os filhos de membros, servidores, vocês são filhos da instituição Ministério Público", afirmou.

"A justificativa desse evento surge do importante papel do Ministério Público, como promotor da cidadania, junto à sociedade", salientou Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, diretor Escola. 

O diretor-geral do MPSP, Michel Romano, cumprimentou a todos apontando que "a importância desse evento para toda a família do Ministério Público é bastante grande. A importância em aproximar a sociedade do Ministério Público. É saber exatamente onde a sociedade pode procurar quando passa por algum problema de saúde, de consumidor, de violência doméstica. Aqui é a casa da sociedade."

Gabriel Bittencourt Perez, 1º vice-presidente da APMP, representando o seu presidente, considerou o evento como "exemplo do estreitamento das relações entre o Ministério Público e a sociedade paulista".

"Hoje estou aqui como promotora de Justiça e como mãe. Representando cada mãe, cada pai, cada promotor, procurador, servidor, para contar sobre nossos trabalhos na instituição", disse Mylene Comploier, assessora da Escola. Em breve apresentação, ela deu explicações rápidas sobre o Ministério Público e suas origens. 

Giuliano Deliberador, diretor do Centro de Administração e Transportes (CAT) do MPSP, se dirigiu aos jovens explicando como podem fazer parte, em algum momento, da instituição. "Temos profissionais de várias áreas. Nós temos geógrafos, engenheiros, médicos, programadores. Porque ninguém faz nada sozinho. Aqui tem lugar para todo mundo", disse, lembrando a necessidade de vários saberes para a efetiva atuação do MPSP.

"O promotor não trabalha sozinho. Trabalhamos em equipe. Para que o interesse público prevaleça." complementou o secretário especial de Políticas Criminais, Arthur Pinto de Lemos Junior.

"Gostaria de lembrar a vocês mais uma função do Ministério Público que é a defesa do Estado Democrático de Direito. Vocês vivem numa sociedade livre e vocês devem continuar lutando por isso. E o Ministério Público é o principal braço nessa defesa", apontou o secretário especial de Assuntos Eleitorais do MPSP, procurador Luiz Fernando Rodrigues Pinto Junior.  

Também compunha a mesa de abertura, Flávio Gomes, filho do servidor Ronald Caramit.

Durante o evento, foi realizado um júri simulado elaborado por promotores de Justiça e servidores, diante de um caso fictício envolvendo violência doméstica. O papel de juiz ficou a cargo do promotor de Justiça Paulo Arantes, enquanto a defesa foi feita pela promotora de Justiça Flávia Rigolo e a acusação pelo promotor de Justiça Márcio Friggi. A vítima e o réu foram representados por servidores.

Os jurados e juradas foram os próprios presentes que, após assistir defesa e acusação, puderam votar, considerando o réu culpado.

Também foi conferido certificado a alunos premiados nos trabalhos "A corrida para mudar o futuro - a arte de de resistir", resultado de mentoria  e acordo de cooperação técnica entre a ESMP e do Colégio Dante Alighieri. 

O encerramento ficou por conta da Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a condução do maestro sargento Vinicius de Oliveira.