O Parque Nacional da Tijuca terá uma programação especial, gratuita e diversificada, para toda a família, neste domingo (24). O evento Um Dia No Parque ocorre, simultaneamente, em diversas Unidades de Conservação em todo o país ao longo do dia. As atividades terão trilhas guiadas, visita a cachoeiras, trilhas acessíveis, passeio histórico, oficinas de monitoramento de fauna e muito mais.
A atividade é uma ação organizada, que estimula a visitação em unidades de conservação em todo o país. Esta é a 5ª edição do evento que, por dois anos, ocorreu com atividades híbridas devido à pandemia de covid-19. Neste ano, retorna com atividades presenciais e várias oportunidades de interação com a natureza brasileira.
O chefe do Parque Nacional da Tijuca, Eduardo Frederico, reforça a importância da visitação que o evento promove. “Quem participar neste domingo vai poder saber mais sobre a conservação de áreas ambientais que fazem limites com o próprio quintal, que é o caso do nosso parque. Vamos mostrar quais são os benefícios que a natureza dá ao homem e que muitas vezes são desconhecidos”, explicou.
FlorestaA maior parte das atividades vai acontecer no setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca, cujo acesso se dá pela praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista. É neste setor, por exemplo, que serão realizadas as oficinas do Refauna, uma iniciativa com mais de 10 anos e que reintroduz espécies de animais nativas que estavam extintas localmente.
Também no setor Floresta, os monitores ambientais vão conduzir pessoas com deficiência pela trilha acessível Caminho Dom Pedro Augusto – uma das poucas trilhas adaptadas no Rio – e levar o público em passeios por trilhas históricas e cachoeiras.
No Parque Lage, que faz parte do Parque Nacional da Tijuca, a programação também será especial: a equipe da Plataforma Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai conscientizar e ensinar sobre o uso da ferramenta colaborativa SISS-Geo, um aplicativo gratuito que permite registrar a fauna silvestre pelo bem da saúde animal e humana.
Quem participar desta oficina vai aprender a utilizar este aplicativo e, se quiser, vai contribuir no monitoramento da saúde dos animais silvestres em ambientes naturais, rurais e urbanos – permitindo, assim, que profissionais e pesquisadores de saúde ou ambiente, por exemplo, identifiquem e até mesmo evitem surtos de doenças.
Já a reintrodução de fauna possui várias etapas. Uma delas é o acompanhamento dos animais depois de soltos. Nesta fase, é observado se eles estão saudáveis, se estão se reproduzindo, etc. Nesta atividade, das 14 às 16h, o Refauna vai explicar os métodos e materiais utilizados no monitoramento dos animais reintroduzidos no Parque Nacional da Tijuca. Depois das orientações, o público vai ser levado para buscar jabutis que foram soltos no Parque.
Edição: Denise Griesinger
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