Por Lucélia Terezinha Avelino
O texto a seguir dá continuidade à edição passada na qual conversamos um pouco sobre a importância do diálogo e a definição daquilo que entendemos como valores. Nesta edição, teremos como foco elencar valores reconhecidos entre as mais diversas culturas como sendo essenciais para a boa convivência. E assim vamos perceber que, quando falamos de um ideal de família, não podemos esperar como sendo algo estático e fora de nosso alcance, mas, sim, de um permanente exercício de altruísmo, pró-atividade e verdadeiramente um trabalho de equipe.
Ao falarmos sobre “valores”, estamos sinalizando pensamentos e atitudes que influenciam substancialmente a existência humana. Portanto, espero com este texto abrir à reflexão no que tange o aspecto de que dentre os chamados 12 valores universais estariam valores que seriam estruturais ao convívio intra e extrafamiliar. São eles: humildade e honestidade; cooperação e unidade; respeito e tolerância. A ausência do diálogo entre estes valores reduz consideravelmente as condições de aprofundarmos vínculos afetivos e as relações se configurariam muito em nível fisiológico, onde “o outro” existe para satisfazer minhas necessidades – sejam elas emocionais, sociais, individuais etc.
Em contrapartida, quando este primeiro conjunto de valores permanece em plena atividade e as pessoas passam a tê-los como referencial de comportamento e os assumem como seus princípios, pode se perceber que o bom convívio começa a ser legitimado e um estilo de vida que possibilita a coletividade pacífica pode ser vivenciado. A partir daí, as relações humanas podem gozar de um estado elevado de existência evidenciado por outro grupo de valores: liberdade e responsabilidade; felicidade e simplicidade e, finalmente, o estágio maior enquanto ser humano, Amor e Paz!
Aproveito a oportunidade para desejar Feliz Páscoa a todas as famílias. E que o sentimento de páscoa - transformar-se sempre e para a excelência de nossa condição humana - possa permanecer conosco e ser evidenciado cotidianamente em nossas relações familiares e sociais. Boa semana e até a próxima edição.
*Lucélia Terezinha Avelino é psicóloga, pedagoga e funcionária pública na área da educação.
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