MAIS 6 PARCELAS

Nos bastidores, governo federal estuda prorrogação do auxílio emergencial até 2022

Seriam mais 6 parcelas de R$ 375. Segundo informações, o ministro da Cidadania, João Roma, deseja estender o benefício por mais alguns meses, inclusive, até o primeiro semestre de 2022

Da redação
Publicado em 09/10/2021, às 12h02 - Atualizado em 13/10/2021, às 10h55

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Auxílio emergencial pode ser prorrogado Nos bastidores, governo federal estuda prorrogação do auxílio emergencial até 2022 - Foto: Divulgação
Auxílio emergencial pode ser prorrogado Nos bastidores, governo federal estuda prorrogação do auxílio emergencial até 2022 - Foto: Divulgação

Com o fim do auxílio emergencial já marcado para 31 de outubro, o governo federal estuda a prorrogação do benefício até 2022. Nos bastidores, a informação é que o ministro da Cidadania, João Roma, deseja estender o benefício por mais alguns meses, inclusive, até o primeiro semestre de 2022.

O governo federal também trabalha para liberar o Auxílio Brasil, novo programa de transferência de renda. Porém, existem algumas inconsistências orçamentárias que podem impedir o programa ser lançado em novembro, como previsto.

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Diante disso, em suas últimas declarações, Roma tem demonstrado preocupação a respeito do desamparo dos beneficiários após o encerramento do auxílio emergencial. Por isso, há uma grande possibilidade que o ministro defenda a ideia.

Entretanto, caso isso de fato aconteça, a expectativa é que não ocorra como atualmente. Isso porque, uma nova redução deve ser realizada tanto no número de beneficiários quanto na mensalidade distribuída.

De acordo com informações, os membros do governo federal estão inclinados a aprovar uma prorrogação por mais seis meses. Caso isso se confirme, o programa acabaria no ano de 2022.

É importante lembrar que ainda resta discutir é a questão do patamar de pagamentos. Há, dentro do governo, quem defenda que o Planalto deveria seguir fazendo liberações, mas com valores ainda mais baixos. Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, o nível dos repasses varia entre R$ 150 e R$ 375.

Atualmente, o auxílio emergencial conta com os seguintes requisitos:

- Possuir renda total do grupo familiar de até três salários mínimos (R$ 3.300); 

- Só será permitida o pagamento de uma cota por grupo familiar; 

- Ter mais de 18 anos; 

- Não possuir qualquer vínculo de emprego formal; 

- Não ter tido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou rendimentos isentos acima de R$ 40 mil e nem ser dono de bens de valor superior a R$ 300 mil no fim de 2019; 

- Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares; 

- Ficam de fora também as pessoas que receberam qualquer tipo de benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de transferência de renda do governo em 2020, com exceção do Bolsa Família e abono salarial.

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