Emponderadas

Mulheres são homenageadas com medalha Tereza de Benguela em Guarujá

Iniciativa da Secretaria de Relações Sociais reuniu lideranças e mulheres com histórias de superação

Da Redação
Publicado em 24/09/2019, às 12h26 - Atualizado em 23/08/2020, às 20h19

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Divulgação/Helder Lima
Divulgação/Helder Lima

A prefeitura de Guarujá homenageou com a entrega da medalha Tereza de Benguela, 15 mulheres afrodescendentes que desempenham ações junto às comunidades em prol da sociedade, nos mais diversos segmentos - seja  religioso, educacional ou assistencial. A cerimônia aconteceu no último dia 17, na sala de reuniões do Paço Moacir dos Santos Filho.

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A iniciativa da Secretaria Municipal de Relações Sociais (Seres) reuniu lideranças e mulheres com histórias de superação, como Cida Barreto, que criou seis filhos trabalhando arduamente e sempre prestou auxílio aos mais necessitados. “Não podemos esquecer a luta de Tereza de Benguela pelas mulheres negras. Foi uma honra receber esta medalha representando esta grande mulher", declarou.

“Receber a homenagem despertou um sentimento nobre, de gratidão por ser útil ao próximo. Principalmente para as mulheres e meninas para as quais dedico meu conhecimento com amor e compaixão", declarou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Márcia Estela.

Imagem acervo site

Homenageadas: Joca Martins, Professora Eli, Cida Barreto, Ialorixá Adalci, Michelle Sales, Cléo Gitana, Sônia Lima, Márcia Estela, Antônia Marques, Maria José Conceição de Jesus, Maza Kessy, Cláudia França, Mãe Iara, Ana Afroketu e Ya Valéria. 

O evento foi uma iniciativa da Secretaria Municipal de Relações Sociais, por meio das Assessorias de Igualdade Étnica e Racial, com apoio das Assessorias de Políticas Públicas para as Mulheres e Direitos Humanos.

Tereza de Benguela

O nome escolhido para a medalha é uma homenagem a Tereza de Benguela, líder quilombola. Tereza coordenou o maior quilombo do Mato Grosso, que resistiu às ações de bandeirantes de 1730 a 1795, quando o espaço foi atacado e destruído, a mando da capitania regional.  

O quilombo do Quariterê abrigava mais de 100 pessoas, com destacada presença de negros e indígenas. Todos conviviam juntos sob a coordenação da Rainha Tereza, como ficou conhecida em alguns registros históricos. O dia de 25 de julho é instituído no Brasil pela Lei n° 12.987/2018, como o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra.

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