BRUTALMENTE ASSASSINADA

Mulheres são condenadas a 24 anos de prisão pela morte cruel de Letícia Emanuelle

Crime aconteceu em janeiro de 2019; jovem de 21 anos foi morta a marretadas

Da redação
Publicado em 25/09/2021, às 11h30 - Atualizado às 12h29

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Jovem tinha 21 anos e foi morta por acreditarem que ela teria feito feitiçaria para a suspeita do crime perder os trigêmeos Mulheres são condenadas a 24 anos de prisão pela morte cruel de Letícia Emanuelle Jovem Letícia Emanuelle - Reprodução/TV Diário
Jovem tinha 21 anos e foi morta por acreditarem que ela teria feito feitiçaria para a suspeita do crime perder os trigêmeos Mulheres são condenadas a 24 anos de prisão pela morte cruel de Letícia Emanuelle Jovem Letícia Emanuelle - Reprodução/TV Diário

Duas mulheres foram condenadas a 24 anos de prisão pela morte cruel da jovem de 21 anos, Letícia Emanuelle, em janeiro de 2019. O julgamento começou na quinta-feira (23) e terminou na madrugada de sexta-feira (24), no Fórum Criminal de Mogi das Cruzes, em Brás Cubas. Gizelia Aparecida Siqueira Paula da Fonseca e Maria Fabiana Dias do Nacimento foram condenadas por homicídio triplamente qualificado do qual a jovem morreu a marretadas.

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Os outros réus – Thiago Morais Sant'anna, Stephany Aparecida Pires Borges e Thays da Silva Morais – foram inocentados pelo júri popular e receberão o alvará de soltura. A advogada de Gizelia Aparecida, Maria do Socorro Santos de Souza Lima, se pronunciou e disse que a decisão não foi justa e que vai propor recurso de apelação. Já a advogada de Maria Fabiana, Sandra Lopes Alvarenga, também ressaltou que a decisão foi injusta para a sua cliente e disse que ela deveria ser penalizada na medida de seus atos praticados contra a vítima (lesão corporal) e não no resultado da morte.

Sem escrúpulos


O corpo da jovem Letícia foi encontrado com ferimentos no rosto e marcas de agressão pelo corpo em janeiro de 2019, na Estrada da Estiva, às margens da represa de Taiaçupeba. Na época, o Setor de Homicídios concluiu que o grupo acreditava que Letícia tinha feito uma maldição para que Gizélia abortasse os trigêmeos que esperava. O pai das crianças era Thiago Morais, que já tinha tido um relacionamento com a vítima.

Conforme informações da polícia, a vítima foi atraída até a represa para uma conversa com Thiago e sua então companheira, Gizélia. No local, os três se encontraram com outras suspeitas, Stephanny e Thays. A polícia destaca que Letícia foi amarrada, espancada e atingida na cabeça com golpes de marreta.

Em fevereiro do mesmo ano os suspeitos foram presos. Em depoimentos gravados em vídeo o casal negou a participação no crime, porém, as outras suspeitas confessaram como a jovem foi brutalmente morta. Segundo informações do TJSP, os cinco acusados respondiam por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio insidioso ou cruel e recurso de dificultou a defesa da vítima.

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