Protesto

Motoristas da Uber aderem à greve em Caraguatatuba

Movimento que teve início nos Estados Unidos, consiste no desligamento do aplicativo entre a 0h desta quarta-feira, 8, até 0h de quinta, 9.

Reginaldo Pupo
Publicado em 08/05/2019, às 11h16 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h19

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Foto Lucas Ferreira/Divulgação
Foto Lucas Ferreira/Divulgação

Motoristas do aplicativo Uber em Caraguatatuba aderiram à greve deflagrada nesta quarta-feira, 8, que teve início nos Estados Unidos e se espalhou por vários países. Parte dos profissionais no Brasil aderiu ao movimento. Na cidade do litoral norte cerca de 100 motoristas cruzaram os braços. Por volta das 10h30, eles realizaram uma carreata pelas ruas do centro da cidade.

Entidades, associações e condutores independentes recomendam que quem está incomodado com a empresa fique o dia todo com a plataforma desligada. A greve consiste no desligamento do aplicativo entre a 0h desta quarta-feira, 8, até 0h de quinta, 9.

A intenção é pressionar para que o motorista ganhe mais, em meio à abertura de capital da Uber na Bolsa de Valores - a empresa deve fazer seu bilionário IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial) até o fim desta semana. Segundo os motoristas, os ganhos estão bem abaixo do esperado.

Algumas entidades já protestaram há algumas semanas no Brasil após outra plataforma, a 99, mudar a forma de pagamento de motoristas. Agora, essas entidades e outras associações se uniram em apoio à paralisação internacional. “Enquanto a empresa fica bilionária, nós, motoristas que somos um dos pilares da empresa, trabalhamos com insegurança e nossos lucros são cada vez menores, devido aos frequentes aumentos no valor dos combustíveis, e à taxa cobrada pela Uber, que varia de 25% a 35%”, queixa-se Lucas Miranda, motorista do aplicativo. 

Procurada, a Uber no Brasil não retornou aos questionamentos do Costa Norte até a conclusão desta matéria.

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