O poder da arte

Meme é vendido por mais de R$ 2,5 milhões

Feita em 2005, uma imagem denominada de “Disaster Girl” foi vendida neste mês pela bagatela de US$ 473 mil

Da Redação
Publicado em 28/04/2021, às 13h23 - Atualizado às 13h26

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"Disaster Girl", imagem que viralizou na internet foi tirada em 2005 - Reprodução/Internet
"Disaster Girl", imagem que viralizou na internet foi tirada em 2005 - Reprodução/Internet

Originalizado em 2005, o meme batizado de “Disaster Girl”, uma imagem de uma garota olhando para a câmera e uma casa pegando fogo de fundo, foi vendido por US$ 473 mil, equivalente a R$ 2,5 milhões, após ser convertida em arquivo NFT (Non Fungible Token), ou "token não fungível" em português. Um NFT se trata de uma espécie de selo de autenticidade digital, que garante que o arquivo em questão seja algo único, mesmo que qualquer pessoa da internet ainda possa localizar a imagem e baixa-la a qualquer momento. Mas como isso é possível?

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Tudo isso só se tornou realidade graças a uma tecnologia chamada “blockchain”, uma cadeia de registros digitais segura. Em teoria como se representasse um cartório virtual, onde se pode registrar coisas que você não conseguiria fazer no cartório real, como um arquivo digital. E é nesse momento que os artistas digitais entram: eles estão registrando as suas obras na “blockchain”, e para fazer isso eles criam um número para essa obra, ou mais tecnicamente um “tokien”, um arquivo insubstituível.

A “Disaster Girl” não foi a obra baseada em NFT mais cara do mundo. Segundo o portal G1, o NFT “Everydays: The First 5,000 Days”, uma coleção de desenhos feitos ao longo de 5 mil dias, foi vendido por US$ 69,3 milhões na casa de leilões Christie’s. O NFT mais caro da história foi originalizado pelo artista Beeple, pseudônimo do americano Mike Winkelmann,

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