Maior cidade da Baixada Santista terá megaoperação de final de ano para conter aglomerações; conheça as restrições nas praias , no comércio e como funcionarão as barreiras sanitárias, o trânsito e a entrada na cidade
Tal como o restante do ano, o Réveillon de 2020 nas praias da Baixada Santista também será atípico. Segundo informações das gestões municipais, nenhuma cidade da região terá queima de fogos e a maioria dos municípios vai mobilizar recursos para fiscalizar as orlas e faixas de areias, estejam elas abertas ou interditadas. Grande parte dos municípios da Baixada também vai instalar barreiras sanitárias em suas vias.
Em Santos, maior cidade da Baixada, as recentes determinações municipais para o Réveillon se dão em função das exigências da fase amarela, e das determinações do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), presidido pelo prefeito da cidade, Paulo Barbosa (PSDB), que não adotou a fase vermelha temporária determinada pelo governo estadual, preferindo estabelecer outras medidas compensatórias.
Entre 31 de dezembro e 2 de janeiro, será instituída uma megaoperação de Réveillon que, entre outras medidas, vai isolar a praia. Barracas, quiosques e ambulantes também não poderão funcionar no mesmo período. O conjunto de medidas restritivas, de acordo com a gestão municipal, visam impedir a proliferação do novo coronavírus. As restrições especiais começarão à meia-noite da próxima quinta-feira.
As normas da Operação Réveillon em Santos foram instituídas pelo Decreto municipal número 9.163, publicado no Diário Oficial da cidade desta terça-feira, 29.
Fechamento das praias
As praias de Santos serão totalmente fechadas. Barracas, quiosques e ambulantes na região da orla serão proibidos no período. Gradis e telas serão utilizados para o fechamento da praia e mais 11 locais que possam ser utilizados para a formação de aglomerações como a Praça das Bandeiras, a Fonte do Sapo, a Praça do Surfista, em frente dos Postos de Salvamento, entre outros. Montagens de barracas e tendas, naturalmente, também serão proibidas.
Equipes compostas por guardas municipais e policiais militares realizarão fiscalização intensa na orla, além de rondas preventivas em pontos onde há registro frequente de aglomeração.
Jardins e estacionamentos
Também será proibido o acesso e permanência nos jardins da orla, assim como a utilização dos estacionamentos da área, restritos a viaturas e carros públicos. Tal como nas praias, a montagem de barracas e tendas será proibida nos espaços duranta o período da Operação Reveillon
Os estabelecimentos comerciais serão avisados previamente pela equipe do Departamento de Fiscalização Empresarial e Atividades Viárias (Defemp) e haverá afixação de faixas em locais visíveis informando aos pedestres e motoristas sobre as medidas
Festas de fim de ano na Baixada: disputa com o Governo Estadual
Ficou acordado na plenária do colegiado regional que as prefeituras fechariam as praias desde que o governo estadual auxiliasse a região com efetivo policial e suporte operacional na ocasião. As medidas compensatórias, segundo o Condesb, presidido pelo Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), visavam a diminuição da proliferação da covid-19. “Objetivo é evitar a vinda das pessoas. O Réveillon na praia não será possível", declarou o presidente do colegiado, após a reunião realizada na última quinta-feira, 23.
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Além de recusar o auxílio operacional solicitado pelas prefeituras para o isolamento das orlas durante o Réveillon, o Governo Estadual também não atendeu a solicitação do Condesb de cancelar a Operação Descida e a inversão das pistas no Sistema Anchieta-Imigrantes, no período de Natal. O pedido visava desestimular a descida de veículos, nos dias 25,26 e 27, parte do mesmo período em que governo estadual determinou a fase vermelha.
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