Plataformas da empresa tecnológica ficaram mais de seis horas com erro no sistema
Da redação
Publicado em 05/10/2021, às 21h33 - Atualizado em 06/10/2021, às 17h30
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, desceu um degrau na lista dos mais ricos do mundo por causa da paralisação global que afetou as redes sociais da empresa durante mais de 6 horas na última segunda-feira (4). Mark Zuckerberg perdeu seis mil milhões de dólares com o apagão do sistema.
Detentor de 14% das ações da empresa, o fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, viu sua fortuna diminuir em US$ 6 bilhões apenas ontem. Com isso, de acordo com o portal Seu Dinheiro, Zuckerberg cai da quinta para a sexta posição no ranking das pessoas mais ricas do planeta segundo a Forbes, perdendo o posto para Larry Ellison, fundador da Oracle.
A rede social Facebook emitiu um comunicado em que explicou a causa principal da interrupção como uma “configuração defeituosa” e destacou que não há “provas de que os dados dos utilizadores tenham sido comprometidos com o resultado da interrupção”. Por fim, a empresa pediu desculpa aos que foram afetados com o sistema e salientou que pessoas e estão cientes de que pessoas e empresas em todo o mundo dependem deles para “se manterem ligados”.
Críticas e acusações
Em meados de setembro o jornal The Wall Street Journal começou a publicar uma série de histórias com base em documentos internos do Facebook, revelando que a empresa teria conhecimento sobre problemas com seus produtos e mesmo assim continuou com o mesmo sistema. Uma das acusações relatam que o Facebook sabia sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos.
Os relatórios chamaram a atenção dos congressistas norte-americanos e na segunda-feira (4) uma ex-colaboradora da empresa declarou-se como sendo a denunciante do caso à imprensa. A empresa respondeu que os problemas em suas plataformas são complexos e ressaltou que não são provocados apenas pela tecnologia.
“Penso que dá conforto às pessoas presumir que deve haver uma explicação tecnológica ou técnica para as questões de polarização política nos EUA”, disse à CNN o vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg.
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