Além disso, a empresária também pediu para que o pedido fosse entregue rapidamente; a Justiça permanece investigando o caso
'Mandem entregador branco, não gosto de pretos nem pardos', essa foi a frase escrita por uma cliente de um estabelecimento de Goiânia, por meio de um aplicativo de entrega de comidas. Além disso, a empresária também afirmou que a entrega teria que ser realizada rapidamente.
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A situação causou indignação e constrangimento para a dona do estabelecimento, que logo pediu desculpas ao entregador.
O recado foi enviado ao estabelecimento por meio de um recibo e não é possível analisar no documento o nome correto do cliente.
Por meio de uma nota oficial, o aplicativo de comidas, Ifood, disse que repudia qualquer ato de discriminação e que iniciará um processo de investigação interno para que as devidas providências sejam realizadas, incluindo o descadastramento do cleinte.
A dona da confeitaria reafirmou que ficou desconcertada com o ato, porém, não denunciou o caso à Polícia Civil por deixar nas mãos do entregador o que poderia ser realizado “com receio de constrangê-lo ainda mais”.
Ao portal g1, o delegado Joaquim Adorno, que é chefe do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), afirnou sobre não ter recebido nenhuma denúncia do caso diretamente, mas que a situação segue sendo investigada.
O iFood lamenta o caso e reforça que repudia qualquer ato de discriminação. A empresa preza por relações e ambientes seguros e livres de assédios, preconceitos e intimidação em todas ações que realiza, sempre baseado em respeito, conforme os valores presentes em seu Código de Ética e Conduta.
Por conta desse episódio, vamos iniciar um processo de investigação interno para que as devidas providências sejam tomadas, incluindo o descadastramento do cliente.
O iFood ressalta a importância de que sejam registrados em Boletins de Ocorrência junto às autoridades de segurança pública e segue à disposição para colaborar com as investigações, caso seja solicitada
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