Pinguim-de-magalhães em avançado estado de decomposição foi fotografado por turista na praia de Santiago, no domingo, 2
Um pinguim-de-magalhães foi fotografado por uma turista na praia de Santiago, em São Sebastião, na tarde de domingo, 2. O animal, de aproximadamente 60 centímetros, foi resgatado pelo Instituto Argonauta com estado interno avançado de decomposição. É a terceira vez em 20 dias que pinguins aparecem mortos no litoral norte.
Os pinguins saem da Patagônia, geralmente em abril, segundo a bióloga e coordenadora do instituto, Carla Beatriz Barbosa, e chegam na região com baixo peso, hipotérmicos e com muitos parasitas, mas não se sabe ao certo a causa da morte. "São animais que chegam com as corrente frias normalmente, alguns anos mais que outros, e esses jovens em sua primeira viagem acabam se perdendo. Os que chegaram aqui são jovens, não têm nem um ano", relatou.
A bióloga afirmou, ainda, que, apesar de ser um processo natural, existem várias interferências do homem, como a diminuição de alimento, o lixo e a interação com a pesca. As ações de monitoramento e resgate de animais fazem parte do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras, na produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama, coordenado pela Univali e executado pelo Instituto Argonauta no litoral norte de São Paulo.
O instituto alerta que, caso encontre um pinguim vivo, é necessário mantê-lo aquecido dentro de uma caixa de papelão e chamar o Instituto Argonauta pelo telefone 0800 642 3341. Em hipótese alguma o animal deve ser colocado no gelo.
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