Mais de mil desempregados buscam oportunidade de emprego em SS

Costa Norte
Publicado em 12/05/2017, às 08h19 - Atualizado em 23/08/2020, às 15h57

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Abertura de cadastro para o Pead leva moradores a dormir na fila para garantir inscrição em busca de requalificação profissional

Foi realizado, na semana passada, o cadastramento de moradores da cidade para o Pead -novo nome dado à frente de trabalho do município -, projeto social que  atenderá famílias que se encontram em estado de vulnerabilidade, em São Sebastião. Logo no primeiro dia, terça-feira, 9, milhares de pessoas foram em busca do sonho de conquistar uma nova oportunidade de qualificação profissional, educacional e inserção no mercado de trabalho.

A movimentação maior ocorreu no período da manhã, nos três Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Na Topolândia, em apenas 30 minutos, foram mais de 150 pessoas atendidas. Já no período da tarde, o balanço feito nas três unidades de atendimento, centro, costa norte e costa sul, apontou que cerca de 1,1 mil pessoas preencheram a ficha de inscrição.

Desempregado há três anos, Robson Costa de Oliveira, 41 anos, foi o primeiro a chegar ao portão do Cras Costa Norte. Pai de cinco filhos e morador do bairro Jaraguá, ele chegou às 22h30 de segunda-feira, para garantir o primeiro atendimento do dia. "Eu preciso muito desta chance e sabia que a fila estaria grande, então conversei em casa e decidi chegar bem antes do tempo previsto. Passar a noite nesta fila. Foi difícil, mas sei que será por um bem muito maior".

Valdemir Ferreira da Silva, 44 anos, foi o número dois da fila. Ele chegou por volta das 23h30 e também passou a noite acordado para conseguir ser um dos primeiros a ser atendido. "Se tudo der certo será uma bênção em nossas vidas. Este projeto é uma excelente oportunidade para conseguirmos uma colocação no mercado de trabalho, porque sabemos o quanto está difícil encontrar um emprego", disse.

A vontade de se encaixar em uma das vagas oferecidas pelo programa também atraiu muitas mulheres, como é o caso de Geni Oliveira de Melo, 37 anos, em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho há pelo menos dois anos. "Não consegui nem dormir, cheguei na fila às 3h30 da madrugada e estou aqui, confiante de que tudo dará certo", planejou Geni, que reside no bairro do Jaraguá, costa norte de São Sebastião.

São Sebastião

Da redação

Foto: Marcos Bonello/PMSS

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