Mais de 550 bombas de combustível no Estado são reprovadas


Costa Norte
Publicado em 13/01/2012, às 10h27 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h32

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Ao longo de 2011, por meio da ‘Operação SPC (Supervisão de Postos de Combustível’, o Ipem/SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e delegado do Inmetro, reprovou 552 e interditou 260 bombas por conta de irregularidades, de um total de 4.613 fiscalizadas em diversas cidades do Interior e da capital. O Ipem também realiza operações de rotina em postos de combustíveis. Segundo o superintendente adjunto do Ipem, Orlando Gerola, as estatísticas refletem a intensificação das ações em razão do aumento nas suspeitas de fraude nas placas eletrônicas das bombas, com o intuito de lesar o consumidor. Quem abastece, sem perceber, acaba por levar menos combustível do que realmente pagou, já que a adulteração na quantidade é controlada remotamente.

Dados

O trabalho cruza dados das bombas que apresentaram irregularidades com informações de oficinas de manutenção cadastradas pelo órgão e, comprovado o delito, a oficina é imediatamente impedida de prestar serviços. Nos últimos meses foram fechadas três oficinas, sendo uma delas em janeiro.

Como é feito Durante a fiscalização, técnicos do Ipem fazem o exame visual das bombas, checagem das marcas de verificação e do sistema de lacração, seguidos de testes para verificar se a quantidade de combustível registrada no momento do abastecimento é a mesma recebida pelo tanque do veículo do consumidor. Neste caso, é utilizado um medidor padrão de 20 litros. Havendo suspeita de fraude na placa eletrônica do equipamento, o material é apreendido e posteriormente encaminhado ao fabricante para emissão de um laudo sobre sua autenticidade. O posto autuado tem 10 dias para apresentar defesa ao Ipem, que depois disso define multa entre R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dobrando na reincidência.

Fraudes em taxímetros Há cerca de três meses, o Ipem descobriu outra fraude contra o consumidor que está se tornando comum, desta vez, nos taxímetros, por meio da instalação de um software no equipamento, acionado por controle remoto, que permite o aumento ilegal do valor da corrida. O processo de fraude nos taxímetros é semelhante ao das bombas de combustíveis. Coibir também essa fraude é um dos trabalhos do Ipem-SP. Anualmente, a autarquia afirma que realiza verificações em todos os táxis que operam no Estado.

Contatos Dúvidas, sugestões ou reclamações sobre diversos assuntos do Ipem podem ser feitas pelo telefone da ouvidoria: 0800 - 0130522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou via e-mail: [email protected] .

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