Litoral norte terá despacho social do boletim de ocorrências

Costa Norte
Publicado em 22/11/2013, às 19h47 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h10

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O 20º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), recentemente, lançou a Metodologia Sócio Operacional do Despacho Social do Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, o BOPM. Trata-se de disponibilizar todas as informações catalogadas pelos boletins de ocorrência elaborados pela Polícia Militar durante os atendimentos ao público aos poderes Judiciário e Executivo, Ministério Público (MP) e órgãos de fiscalização fazendária do estado. O resultado esperado é potencializar a ação preventiva da polícia, de modo que uma ocorrência atendida pela PM não gere reincidência, uma vez que, com o devido acompanhamento pelos gestores sociais, ocorra sua erradicação.

Vencedor da 9ª edição do Prêmio Mário Covas, em 2013, o programa foi idealizado pelo major PM Felipe Neri Vani, no município de Cruzeiro, em 2007, e estendido aos 17 municípios do Vale do Paraíba, no ano passado. Agora, as cidades de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela também serão incluídas. A expectativa é beneficiar cerca de 290 mil moradores e, aproximadamente, um milhão de pessoas durante a alta temporada.

Entre os benefícios que deverão ser atingidos com a medida, segundo a corporação, está minimizar casos de vulnerabilidade social, causado principalmente pelo uso de drogas e álcool, cujas consequências sociais são a geração de outros delitos. A PM lembra que o mapeamento do crack no Brasil, realizado em 2010, pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), declara que em seis anos morrerão, em decorrência do uso desta droga no Brasil, cerca de 300 mil pessoas, isso pelas estimativas mais conservadoras. Tais números dão uma ideia da urgência de medidas de recuperação e reinserção social de usuários, que não podem ser confundidos com traficantes.

Mais propósitos Também é intuito do programa diminuir as violências cometidas contra idosos, crianças e adolescentes, e trabalhar junto aos órgãos assistenciais e conselhos municipais, procurando fortalecer suas atuações. Um acompanhamento mais detalhado de menores infratores; o cumprimento dos mandados de prisão desempenhados pela Polícia Civil; e a fiscalização das regras dos beneficiados pelos regimes aberto e semiaberto e os casos de liberdade assistida são outros propósitos do programa.

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