Líder de movimento lgbt afirma que o índice de homofobia na baixada santista é mínimo

O programa Café da Manhã de hoje, 13, recebeu a representante do Movimento de Luta por Direitos e Cidadania LGBT de Bertioga, Ramona Vasconcelos Fideles, que conversou sobre a homofobia na baixada santista e afirmou que mesmo com um índice mínimo, ainda há muitos casos.

"Eu acho que o Brasil inteiro tem essa cultura de preconceito, racismo e homofobia. Em Bertioga atualmente não temos muitos casos de crimes homofóbicos. Mas já tivemos bastante casos na cidade. O índice (de casos) na baixada santista é mínimo. Porém, ainda há muitos casos sim", afirma. 

Ramona está fazendo o cadastro emergencial das pessoas em vulnerabilidade social, para que recebam o auxílio financeiro do governo. De acordo com a líder, quem precisar pode entrar em contato com ela que, o cadastramento no aplicativo será imediato. "Eu baixei o aplicativo no meu celular e faço o acesso de quem precisar", disse.

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De acordo com Ramona, uma das perguntas mais frequentes, é sobre a Parada LGBT deste ano em São Paulo e também sobre a Caravana da Diversidade que sai de Bertioga. Conforme conta, depois de uma discussão "muito grande" sobre o assunto uma data foi definida, 22 de novembro, na Av. Paulista. Em média, 100 saem de dois ônibus gratuitos de Bertioga, para o evento em São Paulo. "Eu acho que não pode deixar de ter a parada LGBT, é um evento muito grandioso e que traz muito lucro para a cidade de São Paulo. Vai ser uma linda festa, nós torcemos para que tudo isso (pandemia) já tenha passado", afirma Ramona.

Para ela, as pessoas precisam ter união e ajudar o próximo, independente da identidade de gênero da pessoa. E o principal, ter respeito. Ramona ressalta que Bertioga tem muito a crescer, porém, todas as vezes que procuraram o prefeito Caio Matheus, ele sempre abraçou a causa.