Apurar eventuais irregularidades no atendimento e no registro do óbito de Diogo da Paz, feitos no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, é o objetivo central de inquérito civil instaurado nesta semana pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos.
Segundo representação enviada ao MPSP pela vereadora Erika Hilton, Paz morreu após ser alvo de agressões cometidas no bairro da Liberdade. Entretanto, depois do falecimento, nem a família da vítima nem o setor de assistência social do hospital foram informados sobre a ocorrência, apesar de Paz ter chegado a informar, antes de falecer, seu nome, endereço e nome da mãe. O corpo do homem, negro e homossexual, só seria localizado por familiares quatro dias depois dos fatos, após realização de campanha na internet.
Na portaria de instauração do inquérito , a promotora Anna Trotta Yaryd pede acesso às fichas clínica e de atendimento de Paz. Ao Instituto Médico Legal, a Promotoria solicitou informações sobre os resultados da necrópsia e esclarecimentos a respeito da possibilidade de o corpo de Diogo da Paz ter sido encaminhado pelo hospital como indigente.
Fonte: MPSPComentários