Após dois aracnídeos aparecerem há cinco dias em casas da cidade, moradores seguem relatando aparições
Da redação
Publicado em 11/05/2021, às 11h15 - Atualizado às 15h13
ALERTA DE GATILHO: Atenção, esta matéria pode conter gatilhos de ansiedade para pessoas que sofrem de aracnofobia, se você sofre com medo excessivo de aranhas, recomendamos que não prossiga com a leitura.
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Bairros de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, continuam sofrendo com aparições de aranhas nas residências. Segundo informações desta segunda-feira (10), da página Mogi Interativa, mais aranhas apareceram desde duas aparições de aranhas armadeiras há cinco dias. Segundo a prefeitura de Mogi das Cruzes, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem atendido aos chamados e orientado os moradores.
Após as novas aparições, informadas na página Mogi Interativa, diversos moradores relataram que aranhas têm aparecido em suas casas. “Sou da Vila Industrial em Mogi das Cruzes. Meu marido foi picado por uma que estava em seu tênis, teve ânsia, dormência no pé, foi a dois hospitais e, por fim, ao Instituto Butantan, onde constataram ser aranha armadeira que pode causar morte principalmente em crianças e idosos”, relatou uma moradora nas redes sociais.
A aranha armadeira, do grupo phoneutria, expele um veneno ativo em humanos que pode ser letal. Além de dor lancinante na área picada, seu veneno provoca aceleração dos batimentos cardíacos, febre, suor, vômitos, vertigens, problemas respiratórios e, efetivamente, como afirmou a moradora, pode levar à morte de idosos e crianças.
A espécie tem esse nome devido à sua postura quando se sente ameaçada. Ela ergue as patas dianteiras e abre os ferrões, "armando-se". Esse comportamento das aranhas, afirmam os especialistas consultados, pode ajudar a identificar a espécie, já que a aranha de jardim, sua sósia, não tem esse comportamento.
“Na minha casa está aparecendo um monte , dia sim dia não”, lamentou uma moradora do bairro Santa Teresa.
A gestão municipal de Mogi das Cruzes informou que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade tem atendido algumas solicitações e orientado os moradores sobre as ações que devem ser adotadas. "É importante que, em casos como este, o problema seja informado ao CCZ pelo telefone (11) 4792-8585", orientou o órgão.
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