Indústrias tabu no Brasil salvam ou prejudicam a economia?

Da Redação
Publicado em 08/07/2020, às 13h06 - Atualizado em 24/08/2020, às 08h11

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Divulgação/Leonardo Lucena
Divulgação/Leonardo Lucena

Diversas indústrias ainda são consideradas tabu no Brasil. A maconha legalizada por exemplo, tem como única porta de entrada as políticas públicas de saúde, ou seja, com seu uso voltado para a área medicinal. O tabaco, perdeu força devido às grandes campanhas de saúde, alertando a população aos riscos do produto. O fato é, o tabaco, assim como a bebida, são prejudicadores da saúde, como todos nós já sabemos, fato que é comprovado cientificamente de diversas formas.

No entanto, esses produtos continuam vendendo, sendo a bebida o produto mais vendido da apelidada “indústria tabu”. A seguir conheceremos como tais produtos podem gerar grandes lucros para a economia e como podem também gerar despesas para o Estado, visto que trazem diversos malefícios.

Os altos lucros gerados pela venda de bebida alcoólica

O álcool é uma droga legalizada, e atualmente uma das que mais viciam não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Componentes do vinho, por exemplo, são comprovadamente benéficos, como é o caso da uva que faz bem ao coração. A cevada também é apontada por diversas vezes como um ingrediente que pode oferecer diversos benefícios para  a saúde. No entanto, ao serem misturados com o álcool, a realidade pode se tornar um pouco diferente. O poder viciante das bebidas alcoólicas gera diversos problemas sociais, que muitas vezes caem nas costas do Estado. O Brasileiro mais rico do mundo possui em parceria com seus dois amigos, o maior grupo de cervejarias do mundo.

A AmBev de Jorge Paulo Lemann , Marcel Hermann Telles e carlos Alberto Sicupira é um dos grupos empresariais de maior sucesso do mundo. Além de gerar uma receita enorme, cria um número grande empregos, o que fomenta a economia. Existe um debate em torno da indústria da bebida alcoólica, que foi muito menos afetada do que outras indústria durante esta presente pandemia. Enquanto esta não para de vender, ajudando a manter a economia menos instável, produz um item que pode gerar vícios e outros danos. Logicamente a escolha é individual e não cabe a empresas fazê-la pelas pessoas. Compra e bebe quem quer.

 Vale lembrar que a poucos meses atrás, a AmBev anunciou a produção de cerca de 500 mil unidades de álcool em gel a partir de produção de cerveja, com o intuito de contribuir para que as contaminações de Covid-19 não aumentem no país.

O dilema enfrentado pela cannabis

Já a Cannabis continua tendo sua comercialização proibida no Brasil, excesso para casos de uso medicinal. O país que é muito mais conservador do que aparenta para aqueles que o observam de fora, tem enfrentado poucos debates acerca da legalização da erva. Vale ainda destacar que, o Brasil concluiu o "debate" em 2019 com a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da venda em farmácias de remédios à base de Cannabis. No entanto, o cultivo para fins medicinais segue proibido.

Muitas pessoas entram na justiça todos os anos para tentar autorização para o uso, e quem sabe o cultivo, especialmente pessoas com doenças que poderiam ter seus sintomas mais amenizados por intermédio da Cannabis. Muito se fala que caso o cultivo para o uso medicinal fosse aprovado, além de beneficiar pessoas que doenças raras também poderia ser uma fonte de renda a mais para o país, além de tirar sua produção e venda das mãos de criminosos, ou pelos menos, diminuir o poder dos mesmos. Logicamente essa discussão é muito mais profunda complexa, e parece está longe de ser levada a sério como merece.

Casinos também são proibidos no Brasil

Existe ainda a indústria dos jogos, que costuma gerar milhares de dólares todos os anos em lucros para os países que legalizaram esta prática. No entanto, esta atividade também proibida no Brasil. Logicamente o que não faltam são estabelecimentos físicos que trabalham de forma clandestina e ilegal. Os brasileiros fãs de jogos de apostas, por exemplo, costumam jogar também por intermédio de plataformas de jogos de aposta online, como é o caso da Spinia para driblar a proibição de casinos físicos no país. Certos jogos são mais específicos e atualmente só podem ser encontrados online, desde a proibição de cassinos no Brasil. Casinos também tem um lado de grande controvérsia, como os países que legalizaram a atividade pode demonstrar, visto que muitas vezes gera uma série de danos para a comunidade local.

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