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‘Guarujá tem História’ promove envolvimento entre gerações de estudantes

Projeto envolveu cerca de 7.700 alunos do Ensino Fundamental II em pesquisas sobre a história dos bairros

Da Redação
Publicado em 15/08/2019, às 11h41 - Atualizado em 23/08/2020, às 20h01

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Hélder Lima
Hélder Lima

“Esse trabalho nos incentivou a cuidar do nosso bairro, aumentamos a nossa autoestima e descobrimos muitas coisas com a pesquisa”. A afirmação é do aluno João Gabriel de Paula, de 14 anos, do 9° ano da EM Professora Maria Aparecida de Araújo (Morrinhos II). Trata-se do Projeto ‘Guarujá tem História’, realizado pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Sedel).

O projeto envolveu em todo processo, cerca de 7.700 alunos do Ensino Fundamental II, da rede municipal de ensino. Em fevereiro, eles foram orientados a pesquisar os aspectos culturais, geográficos, históricos e econômicos dos seus respectivos bairros.

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Já em junho, os estudantes apresentaram mostras nas suas unidades escolares. O projeto foi encerrado na etapa municipal, que aconteceu na quinta-feira, 8, no Teatro Municipal Procópio Ferreira.

Na etapa municipal os alunos apresentaram todas as descobertas culturais, históricas e sociais, por meio de intervenções artísticas, explanações e salas temáticas, e ainda participaram de premiações nas seguintes categorias: pesquisa; poesia; sala temática; apresentação artística e o envolvimento da comunidade com o projeto.

Professora da Unidade, Carla Vanessa de Oliveira, afirma que os alunos se empenharam na pesquisa de campo para descobrir o nascimento do bairro Morrinhos, a construção dos lares, os avanços do comércio local, as antigas brincadeiras e a nomeação das ruas do bairro.

“As entrevistas nos levaram a descobrir todo processo de inauguração e a realidade do bairro no passado. Principalmente pelo contato com a população e com os idosos, que relataram as mudanças da comunidade em décadas”.

No processo, os alunos conheceram a história da Dona Maria, que comentou a saudade dos seus filhos pequenos, que cresceram brincando pelas redondezas do mangue. Entusiasmados com os depoimentos da moradora, chegaram a entrevistar com videoconferência sua filha que não mais reside na cidade.

Imagem acervo site

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