Vulnerabilidade social

Guarujá acolhe pessoas em situação de rua em abrigo provisório

Alojamento provisório funcionará 24 horas, com a oferta de alimentação, higiene e o isolamento social adequados

Da Redação
Publicado em 27/03/2020, às 10h07 - Atualizado em 23/08/2020, às 22h22

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Divulgação/PMG
Divulgação/PMG

Em seu primeiro dia de funcionamento, o alojamento provisório instalado no Ginásio Tejereba (Rua Sílvio Daige, s/nº, Jardim Tejereba), em Guarujá, acolheu 48 pessoas em situação de rua. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas) e tem como objetivo garantir a segurança da população de risco, no período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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A iniciativa, teve início na noite da última quarta-feira, 25, e funcionará 24 horas, com a oferta de alimentação, higiene e o isolamento social adequados. No local, que tem capacidade para receber 120 pessoas, os leitos foram montados conforme o protocolo emitido pelo Ministério da Saúde, que prevê o distanciamento de dois metros entre as pessoas. Além disso, os sanitários são higienizados diversas vezes ao dia.

Ao chegar ao abrigo, a pessoa é atendida pela equipe da assistência social, que realiza o cadastro e conscientiza sobre a importância do isolamento social, e também o combate à proliferação do vírus.

“A proteção social é nosso principal objetivo. No momento complexo em que vivemos o acolhimento a essa população tão vulnerável é a possibilidade de garantia de direitos”, declarou o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social.

Rede

Além do alojamento provisório, o Município ainda conta com os atendimentos tradicionais voltados à população de rua, oferecidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas Pop), de segunda a sexta-feira, agora funcionando em horário especial, das 9 às 16 horas; e pela Unidade de Acolhimento José Calherani (Albergue), que funciona 24 horas.

Atualmente, Guarujá atende cerca de 120 pessoas em situação de rua e tem o cadastro de mais 150 que são considerados volantes, ou seja, sem permanência fixa na Cidade. Só neste ano, 385 abordagens foram realizadas junto à população de rua do Município.

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