causa animal

Grupo de proteção animal realiza rodízio de pizza beneficente

Rodízio de pizza acontecerá no Canal do Chopp, em Bertioga, a partir das 19h30 de sexta-feira, 31

Marina Aguiar
Publicado em 29/08/2018, às 14h54 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h21

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Valor arrecadado ajudará grupo a quitar dívidas com veterinários, medicamentos e alimentação de animais de rua - Divulgação
Valor arrecadado ajudará grupo a quitar dívidas com veterinários, medicamentos e alimentação de animais de rua - Divulgação

O Grupo Voluntário de Proteção Animal realiza na sexta-feira, 31, o 2º Rodízio de Pizzas Beneficente em prol dos animais de rua de Bertioga. O evento acontece no Canal do Chopp (avenida Vicente de Carvalho, 491, no Centro), a partir das 19h30, com show da banda Luau Eletro-Acústico.

O convite individual para o rodízio custa R$ 35 e as bebidas serão cobradas a parte; crianças de 5 a 10 anos pagam meio convite e de colo até 5 anos não pagam. Na ocasião, serão sorteados quadros da Seo Chico Presentes, patrocinador do evento, e alguns brindes relacionados ao meio animal, como camas de cachorro. O grupo levará, também, artigos para venda, a fim de arrecadar fundos e quitar dívidas com clínicas veterinárias, medicamentos e alimentação dos animais resgatados. Mais informações pelo telefone (13) 99667-5741 (Eileen) ou (13) 99781-9127 (Simone).

O grupo 

O Grupo Voluntário de Proteção Animal é uma equipe formada por três mulheres engajadas na causa animal. Eileen N. Malias, Simone Fiaschi e Juliana Gonzales de Souza reúnem-se frequentemente para ajudar animais abandonados, cegos e doentes e até orientar donos de animais. "Nós não temos ONG, somos parceiras da Zoonoses. Mas a Zoonoses só tem a castração e o tratamento básico. Quando o animal precisa de um tratamento específico, como cirurgias, exame de sangue, ortopedia ou raio-x, nós o levamos nas clínicas veterinárias da cidade, mas temos que pagar, eles até dão descontos, mas temos que colocar dinheiro do nosso bolso", explicou.

Eileen é carioca, mas vive há quatro anos em Bertioga. Desde então levou mais de 1.400 animais para a castração. "É importante castrar os animais para prevenir o abandono. As pessoas acham que não é prioridade castrar seu cachorro ou gato, que eles precisam namorar. Mas o acasalamento só acontece no cio e por instinto. Eles não sentem prazer nisso", afirmou.

O grupo é totalmente informal e colabora, também, com 'achados e perdidos'  e realiza feiras de adoção semanais em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses. Só em junho e julho, conseguiram facilitar a adoção de 67 animais. O trio sobrevive com recursos adquiridos em bazares, eventos beneficentes e do própria bolso das criadoras. Em 2017, fizeram o primeiro rodízio de pizzas e conseguiram sanar grande parte das dividas acumuladas.

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