INFLUENZA AVIÁRIA

Gripe aviária: governo de SP de olho em aves no litoral sul do estado

Veja o que fazer se encontrar alguma ave debilitada nas praias do litoral paulista

Da redação
Publicado em 25/05/2023, às 13h30 - Atualizado às 15h04

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Segundo o governo de SP, não existe no momento suspeita para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em São Paulo Gripe aviária: Governo de SP de olho em aves no litoral sul do estado Albatroz voando sobre o mar - Dimas Gianuca/Projeto Albatroz
Segundo o governo de SP, não existe no momento suspeita para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em São Paulo Gripe aviária: Governo de SP de olho em aves no litoral sul do estado Albatroz voando sobre o mar - Dimas Gianuca/Projeto Albatroz

Durante a semana passada, de 15 a 19 de maio, o governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e do Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA), realizou uma incursão no complexo estuarino-lagunar de Cananéia – Iguape – Ilha Comprida, no litoral sul do estado, com o objetivo de realizar uma vigilância ativa da Influenza aviária, também conhecida como gripe aviária.

Foram percorridos mais de 80 km de praias, e realizadas colheitas de amostras de aves de vida livre e também sendo observadas 520 aves para verificação de existência de sintomatologia compatível com a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Na ocasião ainda foram fiscalizadas 32 residências com presença de criações de aves de subsistência, sendo amostradas 235 aves para pesquisa de existência de circulação do vírus da Influenza aviária.

O PESA estabeleceu estreita relação de cooperação com os Projetos de Monitoramentos de Praias, através de sua coordenação geral, sendo realizadas trocas de informações diárias sobre a situação nas praias paulistas, no que se refere ao aparecimento de aves mortas e ou com sintomas.

Foram estabelecidas nos mesmo moldes, parcerias com a Fundação Florestal / Coordenadoria de Parques e Parcerias / Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) / Coordenadoria de Fauna Silvestre (CFS) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, o que abrange a vigilância para todo o estado.

Os eventos com aglomerações de aves seguem proibidos no Estado de São Paulo, de acordo com a Portaria MAPA nº 572/2023.

Segundo o governo de São Paulo, a existência de casos suspeitos de Síndromes Respiratórias e Nervosas das Aves é comum, não é específica para esta época em questão, sendo que em sua totalidade, estas são sempre investigadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos previamente.

O governo estadual ressalta que não existe no momento suspeita para Influenza aviária de alta patogenicidade no estado de São Paulo, que esteja em análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/SP), ou mesmo com resultado positivo emitido para Influenza aviária. Dessa forma, o estado não deve no momento adotar nenhuma medida sanitária emergencial.

As aves silvestres de vida livre são também vítimas da Influenza aviária de alta patogenicidade e toda suspeita deve ser notificada ao serviço veterinário oficial, através de email ([email protected]) ou por meio do site.

A Defesa Agropecuária informa ainda, que não existe qualquer restrição ao consumo de ovos e carne de aves em razão dos focos existentes no Brasil.

Atenção

Institutos responsáveis pelo monitoramento das praias da Bacia de Santos, como o Instituto Biopesca, Instituto Argonauta, Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) e Instituto Gremar publicaram esta semana avisos sobre a gripe aviária.

Nos comunicados, a população é advertida sobre a Influenza aviária (H5N1). Segundo o informativo, ela é uma doença que se espalhou pelo mundo através de aves migratórias e que infecta espécies domésticas e silvestres (principalmente as aquáticas). Já foi registrada em diferentes partes do mundo e agora temos os primeiros casos confirmados no Brasil.
Apesar de mais frequente em aves, pode também infectar mamíferos (inclusive pessoas), sendo considerada uma zoonose.

Os principais sinais de aves doentes são:
- Pescoço caído, pro lado ou pra trás;
- Dificuldade de locomoção;
- Sinais de convulsão;
- Desorientação;
- Alterações nos olhos (pálpebras inchadas e/ou avermelhadas);
- Espirros, tosses, dificuldade respiratória e diarreia.

Ao encontrar uma ave marinha debilitada na praia, sem conseguir voar, com comportamento alterado, não se aproxime nem toque no animal e entre em contato com um dos institutos:

IPec: (13) 3851-1779 ou 0800.642.3341 (litoral sul)

Instituto Biopesca: (13) 99601-2570 ou 0800.642.3341 (de Peruíbe a Praia Grande)

Instituto Gremar: (13) 99711-4120 ou 0800.642.3341 (de São Vicente a Bertioga)

Instituto Argonauta: (12) 3833.4863 ou 0800.642.3341 (de São Sebastião a Ubatuba).

*Com informações de Governo de SP

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