Fim definitivo da paralisação parcial do transporte público está condicionado ao cumprimento de acordo firmado na quinta-feira, 17
A greve dos funcionários da Viação Bertioga, iniciada na segunda-feira, 15, foi suspensa às 17h15 de quarta-feira, 17. O fim definitivo da paralisação parcial do transporte público está condicionado ao cumprimento de um acordo até a quarta-feira, 24. Caso isso não ocorra, a greve será retomada.
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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região, a empresa pagou os salários na segunda e terça-feira, respectivamente dias 15 e 16, e prometeu saldar o vale-refeição e cesta básica até sexta-feira, 19. No entanto, os trabalhadores apresentaram uma contraproposta, aceita pela Viação Bertioga e formalizada oficialmente. Nela, está estabelecido a quitação do adiantamento salarial - que segundo a classe, tem sido pago sempre em atraso -e valores de férias devidos aos empregados até o dia 24.
A empresa continua em débito com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e plano de saúde.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, lamenta os constantes atrasos de salários e benefícios e ressalta que a assembleia continua em caráter permanente, ou seja, será reaberta e retomará a greve se a empresa não cumprir o compromisso assinado.
Greve
A greve foi contra o atraso salarial e da cesta-básica, ocorrido desde o quinto dia útil do mês, 5, e pelo vale-refeição, por sua vez, em atraso desde 25 de junho.
Nos dois dias e meio de greve, circularam 80% do transporte coletivo das 6h às 9 horas e das 16h às 19 horas, o chamado horário de pico. Das 9 às 16, rodaram 60% dos ônibus.Esses percentuais foram garantidos por liminar obtida pela empresa na Justiça do Trabalho.
O impacto da greve não foi maior devido o período de férias escolares. Em meses de aulas, o movimento afetaria as famílias de pelo menos 80% das 2.500 crianças servidas pelo serviço da rede pública.
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