Governador visita obras do Hospital Regional em Caraguatatuba

As obras do futuro Hospital Regional do Litoral Norte foram visitadas pelo governador de São Paulo, Márcio França, na segunda-feira, 27. O equipamento está instalado às margens da SP-55, em Caraguatatuba.

Acompanhado do prefeito Aguilar Junior e de vereadores, Márcio França afirmou que as obras da unidade hospitalar de alta complexidade devem ser concluídas em março de 2019. Disse ele em coletiva de imprensa: “Vamos dar um reforço para que tudo fique pronto para ser utilizado ainda no verão, colocando mais turnos de trabalho. Seria muito bom pegar o verão com pelo menos um pedaço do Hospital Regional daqui funcionando para irmos treinando nossas equipes. A implantação de um hospital se faz aos poucos, então, será muito interessante se tivermos o local já funcionando para a próxima alta temporada”.

Guiados pelo engenheiro responsável pela obra, KIaus Wilhelm, o prefeito Aguilar Junior, o governador Márcio França e equipes técnicas passaram pela parte de serviço, internação, quarto modelo e pelo Centro Cirúrgico no terceiro andar. Klaus comentou: “A obra já está na fase de acabamento fino. A partir de agora, basicamente, só faltam o piso final, pintura, forro e ajuste dos acessórios, louças, metais e luminárias. As portas também já estão sendo entregues e estamos na fase de finalização”. Ainda segundo o engenheiro, já foram comprados pelo governo do Estado de São Paulo, tomógrafo, raio-x, ressonância e o local já está sendo adaptado para a instalação destes equipamentos.

O prefeito Aguilar Junior aproveitou a oportunidade e reforçou a importância da construção de uma Unidade de Quimioterapia e Radioterapia ao lado do Hospital Regional. Disse ele: “A informação é que as obras sejam iniciadas em 2019 e nossa luta será para que tenhamos uma referência na região e que nossos pacientes não precisem mais viajar para tratamentos".

Hospital Regional

O Hospital Regional de Caraguatatuba prestará atendimento integral aos pacientes em urgência e emergência, internações agudas e cirurgias eletivas, de forma regionalizada. O modelo será de ‘portas fechadas’ para complexidade terciária, ou seja, voltado para politraumas, ortopedia, neurocirurgia, câncer e tratamento de doenças degenerativas do envelhecimento.

O investimento chega a R$ 200 milhões, além de mais R$ 65 milhões para a compra de equipamentos e mobiliários. Os recursos são oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do estado de São Paulo.

Terá nove salas de cirurgia e 220 leitos – 186 leitos operacionais distribuídos em 48 de clínica médica, 48 de clínica cirúrgica, 25 de ortopedia e traumatologia, 25 de neurocirurgia e 40 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), além de 16 leitos de Day Clinic e 20 leitos de Pronto-Socorro. Ele está sendo construído em uma área de 28 mil metros.