Onze réus denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) receberam penas que vão de 4 anos e 6 meses a 9 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em sentença proferida, nesta quinta-feira (2/12), pela Justiça de Penápolis, no âmbito da Operação Raio X, por meio da qual o MPSP e a Polícia Civil desarticularam um esquema que drenava dinheiro público da área da saúde através de vários contratos de serviços não prestados e superfaturados. Os denunciados foram condenados, não cumulativamente, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
Essas penas vêm se somar a decisões anteriores também por conta da Operação Raio X, que já haviam totalizado mais de 360 anos de reclusão. No curso da investigação, apurou-se que houve a utilização de organizações sociais para gerir equipamentos de saúde em 27 cidades de quatro Estados (Pará, Paraíba, Paraná e São Paulo).
A partir da deflagração da Operação Raio X em setembro do ano passado, em plena pandemia do coronavírus, o MPSP ofereceu diversas denúncias. Na sentença desta quinta, o juiz determinou ainda o perdimento de bens (um imóvel e dois veículos) na posse de acusados em favor do Estado de São Paulo.
Fonte: MPSPComentários