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Gaeco e PM desarticulam tráfico na região de Várzea Paulista e Jundiaí

MPSP
Publicado em 10/12/2021, às 19h16 - Atualizado às 19h21

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Reprodução - Reprodução
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Nesta sexta-feira (10/12), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar de São Paulo deflagraram a Operação Recolha para repressão de organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e corrupção de agentes públicos. Participaram da operação 14 promotores de Justiça, 13 servidores do MPSP e 273 policiais militares dos cinco Batalhões de Polícia de Choque e do Regimento de Cavalaria, tendo havido inclusive emprego de cães farejadores.

A operação mapeou o sistema de distribuição de drogas na região de Várzea Paulista e Jundiaí, resultando na prisão de 10 traficantes e apreensão de cerca de 40 kg de drogas (cocaína, crack, maconha e lança perfume), diversas armas de fogo (até mesmo fuzil e milhares de munições de diversos calibres), aproximadamente R$ 75 mil em espécie, celulares e outros objetos relacionados ao tráfico. Foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão nas sedes das Guardas Municipais de Jundiaí e Várzea Paulista, bem como nos endereços residenciais dos investigados. Onze guardas municipais foram presos temporariamente e outros dois, presos em flagrante por tráfico de drogas.

No total, 21 mandados de prisão temporária foram cumpridos durante a operação. As diligências continuam para a prisão dos foragidos. Apurou-se a existência de indícios do envolvimento de guardas municipais com traficantes para que, mediante o recebimento de propina, não agissem nos pontos de venda de drogas e fornecessem informações para frustrar ações policiais nesses locais.

O Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os envolvidos e examinando os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos). Os investigados poderão responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e contra a Administração Pública, dentre outros apurados ao longo das investigações.

Fonte: MPSP

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