Frepap volta a discutir segurança pública

A Segurança Pública foi, mais uma vez, o principal tema da reunião da Frepap-LN (Frente Parlamentar dos Vereadores) do Litoral Norte, realizada na tarde desta quinta-feira (16), no auditório do Campus Avançado da Unitau, em Ubatuba. O evento reuniu autoridades do setor na região, como o delegado seccional de Polícia do Litoral Norte, Múcio Alvarenga e o deputado estadual Adilson Rossi (PSC), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, na capital. O presidente da Câmara de São Sebastião, também secretário executivo da Frepap-LN, Artur Balut, representou a Casa no evento, ao lado do vereador Amilton Pacheco, vice-presidente da Frente.

Principais necessidades

Os vereadores apresentaram para as autoridades as principais necessidades da região. Solicitaram a revisão da decisão do Estado de fechar distritos policiais e pediram empenho na destinação de mais verbas para o setor de segurança no Litoral Norte. O aumento dos efetivos policiais também constou de um documento que será repassado ao secretário estadual de Segurança Pública, por meio do deputado Rossi.

Apontamento de dados

A Frente Parlamentar apontou dados que podem resultar em aumento dos índices de criminalidade na região, como a duplicação da rodovia dos Tamoios; a instalação do CDP em Caraguá, e ainda investimentos econômicos a curto e médio prazos na região, como a Base de Gás, também em Caraguá, e a ampliação do Porto de São Sebastião.

O presidente Balut disse que a região tem necessidades urgentes no setor e não pode mais esperar muito tempo por soluções para os graves problemas gerados pela violência urbana no Litoral Norte. “Nossos efetivos, tanto da Polícia Civil quanto Militar, estão defasados nas quatro cidades e em Bertioga”, declarou Balut.

Fraca politicamente

Ele ainda lembrou que, politicamente, o Litoral Norte sofre em função do baixo índice populacional. “Temos poucos eleitores na região e isso a torna fraca politicamente. Quando o Estado toma decisões, prefere investimentos em regiões com mais densidade habitacional e eleitoral, como são os casos do Vale do Paraiba e da Baixada Santista”, salientou Balut.