Fiscalização

Fiscais são essenciais na luta contra Covid-19 em São José

Servidores públicos que executam um serviço essencial, não podem parar

Da Redação
Publicado em 03/08/2020, às 13h13 - Atualizado em 24/08/2020, às 00h33

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Divulgação/PMSJC
Divulgação/PMSJC

Todos os dias, eles deixam suas famílias e lares para ajudar a população de São José dos Campos no combate à pandemia da covid-19.

Servidores públicos que executam um serviço essencial, não podem parar. Com a intensificação da retomada consciente das atividades econômicas, os 43 funcionários do DFPM (Departamento de Fiscalização de Posturas Municipais), principalmente os 33 agentes fiscais, têm um papel cada vez mais fundamental na conscientização de comerciantes, empresários e munícipes sobre a necessidade de tomar todos os cuidados de saúde e higiene.

Seja orientando, seja aplicando multas quando os decretos não são cumpridos, o objetivo é o mesmo: fazer com que as regras sanitárias e o isolamento social sejam adotados para evitar a propagação do novo Coronavírus, garantindo a saúde e o bem-estar da comunidade.

Heróis

A exemplo de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, profissionais de saúde, guardas civis municipais, agentes de mobilidade urbana, funcionários da Urbam (Urbanizadora Municipal S/A) e de outras secretarias que prestam serviços essenciais, são heróis em um momento de imensos desafios, mas também de esperança e superação.

"O dia a dia dos agentes públicos dos setores de fiscalização da administração municipal envolve grandes desafios. Saímos de nossas casas com o dever e o objetivo de fiscalizar o cumprimento das regras e normas da legislação, ao mesmo tempo em que conciliamos com o trabalho humanizado de prevenção e orientação para a situação atual da sociedade", disse Rodrigo de Andrade, 34 anos, agente fiscal do DFPM há 14 anos.

"Enfrentamos e encaramos bons e maus momentos num trabalho em que nenhum dia é igual ao outro. Porém, entendemos a natureza de nosso trabalho e procuramos encará-lo não como uma obrigação e, sim, como um serviço prestado à população. Esta visão torna mais fácil encarar os desafios de nossa rotina profissional", completou.

Conscientização e saúde

As mesmas sensações de dever cumprido e satisfação são compartilhadas por Thássia Santos, 36 anos e também no DFPM desde 2006.

"Estamos vivendo um momento muito diferente de tudo o que sempre projetamos. Fazemos um papel importante, que é organizar as relações para diminuir os riscos para a sociedade", afirmou Thássia, que tem uma filha de 7 anos.

"Nossa função não consiste apenas em multar. Antes de chegar à penalidade, trabalhamos com orientação e prevenção, mostrando que se as regras forem cumpridas será melhor para todos e para nossa cidade. Trabalhamos para equacionar os problemas", completou.

Volta à normalidade

Lutar para evitar a proliferação da covid-19 é missão de todos nós. Para quem pode ficar em casa, esta é a situação ideal. Já quem presta um serviço essencial não pode parar.

Cada um fazendo a sua parte, podemos sonhar com a volta à normalidade, tirando lições da pandemia que nos façam melhores profissionais e seres humanos e mais atentos ao bem comum.

"Uma grande lição desta experiência é que fomos feitos para viver juntos em união. A vida é boa quando estamos felizes, mas a vida é muito, muito melhor quando fazemos outros felizes", afirmou Andrade.

Esta é a motivação que move ele e seus colegas do DFPM no dia a dia de um trabalho ao mesmo tempo desafiante e recompensador.

Afinal, como eternizou em uma de suas frases genais o grande escritor russo Leon Tolstói, "a condição essencial para a felicidade é ser humano e dedicado ao trabalho".

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