Cultura caiçara

Festival Literário Infantil e Juvenil promove interação entre crianças e escritores

Evento foi realizado entre os dias 17 e 22 deste mês, e contou com a participação de autores regionais e nacionais

Da Redação
Publicado em 27/08/2019, às 11h43 - Atualizado em 23/08/2020, às 20h06

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Festival de Literatura-Afroketu - Divulgação/Hygor Abreu
Festival de Literatura-Afroketu - Divulgação/Hygor Abreu

Com intervenções artísticas, resgate de histórias e muita literatura, o 1° Festival Literário Infantil e Juvenil aconteceu em Guarujá, entre os dias 17 e 22 deste mês, no Teatro Municipal Procópio Ferreira.

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A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) foi realizada com intuito de resgatar tradições culturais e ainda fomentar o interesse pela leitura, em crianças e jovens. A programação contou com a presença de autores regionais e nacionais, que participaram de painéis, palestras, contação de histórias e bate-papos. 

O secretário municipal de Cultura e interino de Turismo, Marcelo Nicolau, destaca que o evento valoriza a educação de base, incentivando a leitura desde a primeira infância, com atividades lúdicas e educativas. “O Festival Literário é de suma importância para resgatar o interesse pela literatura. Trabalhando com atividades dinâmicas, conquistamos a atenção das crianças, neste momento tão tecnológico em que vivemos”, comentou.

Imagem acervo site

Cláudia Marczak e Susana Ventura foram algumas das escritoras que participaram do festival, e juntas responderam curiosidades dos alunos da E.M Profº. Antônio Ferreira de Almeida Júnior. Entre as perguntas que receberam estava: ‘O que você pensa quando escreve?’

“Quando estou escrevendo mergulho na história, ignoro o mundo que existe lá fora. Estou no lugar que se passa a história, posso até sentir o cheiro e andar pela casa”, respondeu Cláudia Marczak.

Já, Susana Ventura comemorou o contato com crianças e adolescentes, afirmando que a interação é importante para suas produções, pois abrem as possibilidades de conexão com o público. “Além de escritora, sou professora universitária, então o contato com eles é importante para entender o que se passa na cabeça das ‘crianças reais’, com a transição de gerações”, comentou. 

Cláudia Marczak complementa, afirmando que o diálogo com público infantil é importante e surpreendente, vendo que a maioria das vezes é criada expectativa sob o que se passa na cabeça das crianças, e que na realidade existem outros interesses e maneiras de abordar, para que se mantenha a conexão entre as gerações.

Imagem acervo site

“A tecnologia vem para somar, com novas perspectivas e possibilidades. Existem obras e contos antigos disponibilizados em PDF, por exemplo. O que as crianças precisam receber são orientações, pois existe uma fluidez de informações, precisam ser motivadas a explorar”, destacou.

Ana Paula Mariano, intérprete de Libras, responsável pelo acompanhamento e tradução na E.M Profº. Almeida Júnior, afirma que o festival acrescentou na vida pessoal e escolar dos alunos.  “Na última apresentação, a contadora de histórias me convidou para subir ao palco, pediu auxílio para ensinar o público a fazer em libras a moral da história que apresentou, promovendo um momento de inclusão e interação com os alunos surdos que estavam presentes” ressaltou.

No encerramento da programação, os grupos Reisado Sergipano, Marionetes Guarujá, Afroketu e a Roda de Capoeira do Grupo Senzala apresentaram-se com homenagens ao Folclore Brasileiro, comemorado no dia 22 deste mês.

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