Estudante perde 30% da panturrilha após picada de mosquito transmissor da leishmaniose

Uma estudante de 14 anos, moradora de Caieiras (SP), perdeu 30% da panturrilha ao ser picada por um mosquito transmissor da leishmaniose. De acordo com informações do portal Uol, a adolescente passou 49 dias internada e teve que remover parte da panturrilha esquerda devido a necrose.

A mãe da menina disse que a filha participava de uma atividade ao ar livre, em Caieiras, quando foi picada pelo inseto em fevereiro. Após duas semanas, o ferimento na perna da jovem não melhorou e ela foi com os parentes ao hospital de Laranjeiras.

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No local, o ferimento passou por drenagens e a adolescente recebeu medicação, porém, 15 dias depois do tratamento, o médico responsável preferiu internar a jovem.

O profissional da saúde afirma que a menina tinha contraído uma bactéria e que corria o risco de perder a perna. A mãe ressalta que a filha chegou a pedir para morrer por não aguentar tanta dor.

Um mês depois, os médicos diagnosticaram que a jovem teria sido picada por um mosquito-palha, transmissor da leishmaniose. Diante disso, a estudante passou por dois procedimentos cirúrgicos para retirar a necrose que estava em sua perna.

Atualmente, ela permanece com atestado médico e de repouso em casa. Por meio de nota, a Secretaria da Educação do Estado de SP lamentou todo ocorrido e relatou que a jovem está recebendo toda a assistência necessária.

“A apuração para identificar as causas do ocorrido está em andamento. A unidade, que fica localizada próximo a uma mata nativa, passa todo início de ano por processos de limpeza de caixa de água, bebedouros, troca de filtros, dedetização e desratização e, por precaução, a unidade realizou uma nova dedetização no dia 23/03”, diz a nota ao portal uol.

Saiba mais sobre leishmaniose:

De acordo com o portal Fio Cruz, leishmaniose é um uma doença causada por protozoário do gênero Leishmania que, de modo geral, é dividido em dois tipos: leishmaniose tegumentar americana, do qual ataca a pele e as mucosas e leishmaniose visceral que ataca órgãos internos. Ainda não há vacinas contra leishmanioses humanas.