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Região Mayumi Kitamura
O esgotamento dos lixões e uma gestão dos resíduos sólidos mais eficaz deverão encontrar uma solução regional no período de um ano. Nesta manhã foi assinado o contrato entre a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista deverá ser dividido em quatro etapas.
A destinação do lixo de sete dos nove municípios está em situação crítica. O material é enviado para o aterro Sítio das Neves, na Área Continental de Santos que, de acordo com a assessoria da Agem, está se esgotando. Ainda assim, a pesquisadora do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira comenta que a iniciativa visa a gestão de resíduos de todos os nove municípios. “A maioria dos municípios da região mandam para o aterro de Santos, então na verdade vai ter que se encontrar uma solução que possa, de certa forma, resolver de uma maneira conjunta, o problema de todos os municípios”.
Ela ressalta também, que uma questão que atinge a todos, não somente a Baixada, é a falta de disponibilidade de áreas que possam ser utilizadas para disposição e tratamento dos materiais descartados. “Resíduos têm uma composição bastante variada, tem matéria orgânica, pode causar impactos ambientais. Não é um trabalho simples de resolver”, afirma Cláudia.
O contrato está orçado em R$ 700 mil e será financiado com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). Os estudos avaliarão as especificidades do resíduo urbano (orgânico, reciclável, hospitalar, industrial, da construção civil etc.) para indicar as propostas aos problemas de gestão de resíduos da região.
O IPT destacou ainda que, na Baixada Santista, o plano regional trabalhará não somente o os aspectos técnicos, mas também sociais e econômicos. Entre as ações do IPT durante o desenvolvimento da iniciativa estão a apresentação do plano de trabalho; oficinas; audiências públicas; e divulgação de relatórios de atividades.
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