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Doria avalia não renovar Fase Emergencial; cidades devem voltar para a Fase Vermelha

São Paulo teve os primeiros sinais de queda em novas internações por covid-19; a ideia é ficar na Fase Vermelha por duas semanas e depois passar para a Fase Laranja

Da redação
Publicado em 02/04/2021, às 10h20 - Atualizado às 10h27

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Divulgação
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O governador do Estado de São Paulo, João Doria, avalia não renovar a Fase Emergencial prevista para durar até o próximo dia (11). A cidade de São Paulo teve os primeiros sinais de queda em novas internações por covid-19, e isso fez com que técnicos do Palácio dos Bandeirantes projetassem a volta do comércio de rua no Estado a partir do dia (26).

O Estado deve voltar para a Fase Vermelha depois do dia (11) de abril; que prevê restrições como venda presencial e sem consumo no local; por mais duas semanas. Depois da Fase Vermelha, a ideia é voltar para a Fase Laranja (com a possibilidade de abertura de lojas e restaurantes).

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De acordo com dados do Centro de Contingência do Coronavírus, o Estado permanece no momento mais letal da crise, porém, o ritmo das novas internações está em queda desde o dia (19) de março. Sendo assim, a pressão por leitos de Covid-UTI deve diminuir.

Um gráfico tem circulado entre os secretários da gestão de João Doria (PSDB) e justifica otimismo. A média móvel de casos se estabilizou ao redor de 3,5% e no dia (6) teve início a nova Fase Vermelha, no dia (15) a Fase Emergencial. No dia (20), o índice começou a cair e no dia (30) de março estava em 0,7%.

O Estado acredita que a redução é resultado direto das ações para aumentar a restrição de circulação em combate ao novo coronavírus. Conforme informações do Governo, só na Grande São Paulo, 1,5 milhões de pessoas deixaram de sair de casa a partir da Fase Vermelha. A redução do ritmo de pessoas começou após o início da Fase Vermelha, e mostra que o isolamento foi eficaz em conter a alta de internações. Porém, o Estado segue em dilemas e discussões sobre como apresentar os resultados sem fazer com que a população fique em um clima de que “o pior já passou” e assim, novamente abuse da falta de cuidados.

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