SUSTENTABILIDADE

Desenvolve SP oferece crédito sustentável para empresas

Agência facilita financiamentos com foco em práticas ambientais, com o objetivo de impulsionar projetos de energia renovável, reflorestamento e eficiência energética

Da redação
Publicado em 24/07/2023, às 11h38 - Atualizado às 12h02

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A Desenvolve SP disponibiliza linhas de crédito facilitadas para micro, pequenas e médias empresas  Placas de energia solar - Divulgação/Desenvolve SP
A Desenvolve SP disponibiliza linhas de crédito facilitadas para micro, pequenas e médias empresas Placas de energia solar - Divulgação/Desenvolve SP

A Desenvolve SP, agência de fomento do governo de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), busca impulsionar projetos sustentáveis ao disponibilizar linhas de crédito facilitadas para micro, pequenas e médias empresas. Com foco em práticas ambientais, os financiamentos oferecem prazos longos, taxas reduzidas e são direcionados para iniciativas de reflorestamento, energia renovável, eficiência energética, saneamento e gestão de resíduos sólidos entre outros.

A Linha Economia Verde (LEV), uma das opções de crédito oferecidas, financia projetos que visam a redução de emissões de gases de efeito estufa, a geração de energias renováveis e a eficiência energética. Por meio de práticas sustentáveis, as empresas podem minimizar o impacto de suas atividades produtivas no meio ambiente, como a redução do consumo de energia, a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis e investimentos em reflorestamento e preservação dos recursos naturais.

A LEV abrange diversas áreas, como agroindústria, mudança de combustíveis, transporte, processos industriais, recuperação florestal em áreas urbanas e rurais entre outras. A Desenvolve SP também disponibiliza outras duas opções voltadas para projetos sustentáveis: a Linha de Economia Verde - Máquinas e a Linha de Economia Verde - Saneamento e Resíduos.

Um exemplo é a Gráfica Amaral, localizada em Bragança Paulista, cujos proprietários optaram pelo crédito da Linha Economia Verde (LEV) - Máquinas. A gráfica fez as contas e, na ponta do lápis, perceberam que daqui a cinco anos vão pagar até dez vezes menos em energia elétrica do que desembolsam hoje para dar conta da produção.Eles planejaram instalar um sistema fotovoltaico (solar) para impulsionar as operações da gráfica, incluindo impressões offset, serviços de gráfica rápida e outros produtos, como etiquetas adesivas e impressos promocionais e comerciais, todos alimentados por energia solar.

O investimento está previsto para ser quitado em quatro anos e meio. “Se hoje pago entre R$ 1,1 mil e R$ 1,5 mil de conta de energia, lá na frente vou tirar do bolso cerca de R$ 100”, contabiliza o empresário Paulo Sérgio Tadeu do Amaral, um dos donos do negócio. “Com o investimento quitado, só vamos ter ganhos”, diz.

O projeto da Gráfica Amaral, idealizado havia alguns anos, saiu do papel agora em parte devido às mudanças na legislação do setor de energia solar, que entrarão em vigor a partir da metade deste ano, com a tributação da energia fotovoltaica em 15% ao ano e aumento gradual até 2029. 

Este percentual será cobrado pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela distribuidora pública de energia. Antes da lei, quem instalava o painel fotovoltaico ficava isento da tarifa.

“Vimos que mesmo com essa mudança valia a pena fazer o investimento para gerarmos a nossa própria energia. A economia ficou menor, mas ainda é atrativa. Em anos anteriores o valor da energia elétrica oscilou muito e só cresce”, afirmou o empresário.

A taxa cobrada por este tipo de crédito é a partir de 2% ao mês, acrescido da Selic, com prazo de até 60 meses e carência de até um ano. É possível fazer a simução do financiamento no site

Para consultar e solicitar financiamentos, clique aqui.

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