Denúncia: mesmo com proibição, jet skys circulam pelo rio Jaguareguava

A calmaria das águas e o silêncio da área preservada nas imediações do rio Jaguareguava, em Bertioga, são quebrados pelo movimento e som de motores de jet skys, que ainda circulam livremente pelo local, a despeito da placa de proibição fixada pela Fundação Florestal (FF), na antiga ponte sobre o rio. Nela consta o aviso: “Proibido embarcações motorizadas, sem o aviso prévio”. O motivo é que a área é “restrita à conservação da biodiversidade”, e faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Bertioga. O infrator pode ser autuado na Lei de Crimes Ambientais 9.605/98 – Resolução SMA 48/2014.

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Mas, mesmo com o risco de serem autuados e pagarem multas, dentre outras sanções, os pilotos de jet sky seguem a descumprir a lei e a praticar a modalidade no local. A beleza do rio justifica esta atração, mas é preciso consciência de que tal atividade prejudica este bem natural, isso porque o movimento brusco das águas forma ondulações que agridem as margens do rio, provocando desmoronamentos, e o som perturba peixes e pássaros.  

O trecho do rio após a ponte também é utilizado para a atividade de passeio acessível de ecoturismo. Lá, pessoas com deficiência podem usufruir da canoagem, em canoas adaptadas, já que as águas são tranquilas. No entanto, a passagem das máquinas, caso o piloto não esteja atento, atrapalha a atividade e ainda pode gerir risco de acidente, pois o movimento das águas pode resultar em desequilíbrio e uma pessoa com deficiência tem maior dificuldade de voltar à embarcação, mesmo com apoio de monitores.

Um vídeo denúncia foi recebido na redação do Sistema Costa Norte de Comunicação e enviado para o Núcleo Bertioga e Fundação Florestal. 

A equipe Pesm-NB/Perb (Bertioga) ficou de providenciar respostas junto à Fundação Florestal, mas não deu retorno, desde o dia 11 de novembro. No email foi informado, apenas, um canal direto para recebimento de denúncias junto à gestão do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Bertioga (PESM-NB) e do Parque Estadual Restinga de Bertioga (PERB). De acordo com o núcleo, o canal (veja abaixo) foi criado com o objetivo de centralizar as informações recebidas e potencializar as ações da gestão para atendimento das ocorrências. 

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