E-COMMERCE

Crescimento do comércio eletrônico entre brasileiros é de 42% até 2025, aponta pesquisa

E-commerce do Brasil cresceu, em 2020, 41% e ganhou novos 13 milhões de consumidores; projeção aponta, agora, que crescimento do comércio avance ainda mais nos próximos três anos

Da redação
Publicado em 30/07/2022, às 14h36 - Atualizado às 15h08

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E-commerce do Brasil cresceu, em 2020, 41% e ganhou novos 13 milhões de consumidores Comércio Eletrônico - Reprodução Bluecast
E-commerce do Brasil cresceu, em 2020, 41% e ganhou novos 13 milhões de consumidores Comércio Eletrônico - Reprodução Bluecast

Não é novidade que o mercado digital tem crescido e consequentemente faturado muito nos últimos anos e a pandemia da covid-19 acelerou a migração das pessoas para o consumo digital.  

Uma pesquisa feita pela consultoria Ebit/Nielsen, em parceria com o Bexs Banco, mostra que o e-commerce do Brasil cresceu, em 2020, 41% e ganhou novos 13 milhões de consumidores. O avanço foi possibilitado pelo fechamento das lojas físicas e medidas de restrição de circulação.

A expectativa é de crescimento do comércio eletrônico entre os brasileiros para os próximos anos. De acordo com a pesquisa Future of Retail, feita pela Euromonitor International e o Google, a projeção de crescimento entre 2021 a 2025 é de 42%. E o levantamento também aponta que 25% dos novos consumidores são da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010.

Com essa tendência os modelos de planejamento para os negócios, gestão de vendas e execução de ações, alinhado com esse novo mundo pós-pandemia e a revolução digital que se acelera cada vez mais, aponta mudanças.

Independente das soluções ou produtos oferecidos, os empreendimentos vêm investindo mais em tecnologia com o objetivo de maximizar o potencial de vendas. A propensão é que as empresas busquem utilizar a Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias para agilizar os processos e melhorar a experiência de compra dos clientes.

Arthur Frota, CEO da Tallos, startup de tecnologia, explica: “O impacto da pandemia impôs desafios nunca antes enfrentados pelas empresas, que tiveram que se reinventar. No caso das startups, a resiliência e a capacidade de inovar fizeram toda a diferença. Em 2020, por causa da pandemia, tivemos um ‘boom’ de crescimento. Nosso grande desafio para o ano seguinte foi manter esse crescimento, mas conseguimos ir além em 2021”, explicou.

“Nós crescemos cinco vezes mais e fortalecemos a nossa base de clientes. Investimos em inovação, no produto e reforçamos o nosso modelo de negócios. Com todas essas mudanças, a área de vendas também foi impactada e o formato do e-commerce também foi alterado e chegou para ficar. É incrível saber que antes as empresas precisavam visitar clientes e mostrar seus produtos ou serviços para ganhar a venda e hoje isso muda a cada dia. Os negócios estão adotando cada vez mais as vendas online”, disse Frota.

 O CEO ainda salienta que antes os vendedores, que eram contratados para realizarem essas visitas, necessitavam ter uma boa apresentação pessoal, disponibilidade para viajar, além de ter veículo próprio para auxiliar na conquista do seu futuro cliente.

Hoje, basta um notebook e uma boa conexão à internet para uma demonstração ser convertida em venda pelos novos vendedores do mundo digital do inside sales ou vendas internas, que é a modalidade de venda realizada de dentro da empresa.

Esse modelo de trabalho possibilita ao vendedor utilizar a tecnologia para realizar reuniões à distância e o auxilia na redução de custos com deslocamento, por exemplo, aumentando as chances de ele investir em produtividade.

Este novo formato também abriu o leque de opções na área de vendas como pré-vendedores, os chamados SDRs, BDRs, hunter, farm, closer e diversos outros. Cada um com um papel diferente no processo de venda.

Arthur, que também é especialista em vendas omnichannel, ou seja, atendimento integrado, ainda destaca: “a Tallos foi criada com o objetivo de ser um negócio capaz de oferecer soluções inovadoras, descomplicando o atendimento digital. Alinhada com o mercado de tecnologia, nossa empresa possui uma plataforma de atendimento que ajuda outras organizações a fechar mais negócios e reduzir os custos, por meio da inteligência artificial e análise de emoções, tornando o seu atendimento cada vez mais próximo e encantador. Estamos falando da TAI, nossa inteligência artificial própria. Com ela é possível criar e enviar mensagens rápidas e pré definidas por meio de chatbots feitos de forma simples, sem códigos de programação, o que otimiza o trabalho da equipe que a gerencia”.

Dicas do especialista sobre outros benefícios com o uso da IA

1 Pontuação de leads (lead scoring): ao rastrear potenciais clientes, a IA pode ajudar a determinar qual desses clientes tem a maior chance de conversão, economizando tempo e recursos no processo;

2- Melhor satisfação do cliente: as recomendações e percepções que a IA oferece à equipe comercial fazem com que os clientes fiquem mais satisfeitos e estimulam o sucesso das vendas;

3- A IA realiza tarefas burocráticas, permitindo que os vendedores se concentrem em outras atividades, além de fornecer assistência a esses profissionais em todo o processo de vendas;

4- A empresa que usa inteligência artificial não vai precisar aumentar sua equipe, pois ela melhora as vendas sem a necessidade de aumento no quadro de funcionários, além de ajudar a explorar oportunidades em outras áreas;

5- A IA traz benefícios não só para a área de vendas, como para o marketing, abrindo caminho para que a área tome decisões mais assertivas e os negócios façam investimentos em algo mais certo.

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