Pandemia

Covid-19: hospital de retaguarda de São José avança após receber mais 10 módulos

Com a chegada dos 10 novos módulos, será concluída a parte térrea do Hospital de Retaguarda; obra avança em ritmo acelerado para ampliar atendimento a pacientes da Covid-19

Da Redação
Publicado em 22/06/2020, às 07h54 - Atualizado em 24/08/2020, às 08h01

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Divulgação/PMSJC
Divulgação/PMSJC

O Hospital de Retaguarda e Novo Pronto-Socorro do Hospital Municipal, que está sendo implantado pela Prefeitura de São José dos Campos na zona leste da cidade em tempo recorde para ampliar o atendimento a pacientes da Covid-19, realizou neste domingo, 21, a acoplagem de mais 10 módulos de construção para completar a parte térrea.

Nesta semana, a obra recebe 12 novos módulos que irão compor o pavimento superior e serão acoplados até terça-feira (23), totalizando 67 unidades.

“Analisamos diariamente um cronograma micro de todas as etapas da obra, planejando e discutindo a sequência de cada atividade”, afirmou o engenheiro responsável pela obra, Bruno Bertan, da Brasil ao Cubo.

Parceria público-privada

A obra está estimada em R$ 12,9 milhões e está sendo feita com a maior parte de recursos doados por empresas de São José que querem ajudar no enfrentamento à pandemia.

São elas: Farma Conde (R$ 2 milhões), grupo Spani Atacadista e Villarreal Supermercados (R$ 2 milhões), DM Card (R$ 2 milhões), Método Engenharia e Brasil ao Cubo (R$ 2,4 milhões). A Prefeitura utilizará R$ 4,5 milhões de recursos próprios.

O CEO da empresa Brasil ao Cubo, Ricardo Mateus, elogia a iniciativa da Prefeitura. “Muito importante essa parceria público-privada e é um caminho a ser seguido para outras obras", disse.

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"A iniciativa privada está disposta a ajudar o governo para que o País possa se desenvolver ainda mais. E o que a Prefeitura de São José dos Campos fez foi de grande valia, porque conseguiu unificar grandes players da cidade para uma benfeitoria social. Isto é muito bom”, completou.

Obra permanente e sustentável

Diferente das unidades de campanha que estão sendo erguidas em várias cidades do país, o Hospital de Retaguarda de São José é um investimento permanente que vai integrar a rede de saúde do município. Após a pandemia, a estrutura será o novo Pronto-Socorro do HM (Hospital Municipal).

Esta é uma ação inédita na região, realizada pela Prefeitura de São José para reforçar o atendimento aos pacientes da covid-19.

A construção ocupará um terreno de 3.100 metros quadrados, com 1.554 metros quadrados de área construída em dois pavimentos. Após a pandemia, o hospital será o novo Pronto-Socorro do HM para atender os pacientes do SUS.

O sistema de construção modular é quatro vezes mais rápido que a alvenaria tradicional. A obra começou no último dia 30 de maio com a fase de concretagem da base, executada pela Urbam.

A previsão é terminar o hospital em 45 dias com a entrega prevista para o dia 15 de julho.

O projeto está sendo feito em tempo recorde pelas empresas Brasil ao Cubo e Método Engenharia, utilizando técnicas modernas de construção.

“Um diferencial da obra é que não temos desperdícios. Ela é totalmente sustentável com relação, por exemplo, a não utilização de água na fabricação dos módulos e paredes com injeção de poliuretano, que inibem a passagem de calor em 80% e diminuem o gasto com ar condicionado, além de escoamento da água por meio de captação da água da chuva”, afirmou Mateus.

“Iremos entregar uma obra de qualidade e ainda com um conceito sustentável, o que é favorável para este momento de pandemia”, completou o CEO da empresa Brasil ao Cubo.

O hospital terá 67 módulos, construídos em dois pavimentos. Cada módulo tem cerca de 20 metros quadrados e pé direito de 2,70 metros.

Além de São José, a empresa Brasil ao Cubo já construiu hospitais no sistema de módulos nas capitais São Paulo e Porto Alegre.

Também está com mais dois projetos em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, e Porto Velho, capital de Rondônia, dois locais que enfrentam graves dificuldades com a pandemia.

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