Costa sul já começa a sofrer com chuvas

Costa Norte
Publicado em 02/12/2016, às 11h29 - Atualizado em 23/08/2020, às 15h41

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Foto: PMSS

São Sebastião

Da redação

Está em vigor, desde a manhã de quinta-feira, 1, o chamado Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC), que tem como principal objetivo dar suporte às ações da Operação Verão (2016/2017).  Pela primeira vez, a Coordenadoria de Defesa Civil, responsável pelas ações do plano, receberá o monitoramento diário com relação à possibilidade de ressacas atingirem a costa de São Sebastião.

O chefe da Defesa Civil Carlos Eduardo dos Santos, o Carlão, explica:  “Vamos receber o monitoramento feito pela empresa Somar Meteorologia, que irá nos alertar sobre as possíveis ressacas que devem atingir São Sebastião. Isto para nós é muito importante, porque podemos agir imediatamente nas áreas que costumeiramente já são atingidas pela maré alta”.

Segundo ele, há ainda a previsão de que esta seja uma temporada mais chuvosa, tendo em vista o que já foi acumulado nos últimos dias. “Em apenas dois dias registramos o equivalente a 87,4 milímetros de chuva. Para nós, a situação mais crítica é a costa sul, que costuma ser mais atingida pelas tempestades de verão”.

Em decorrência das últimas chuvas, a região já apresenta estragos em estruturas públicas, como na passarela de Barra do Una, na rua Carlos Marmo e trecho de encosta em Juquehy, agora interditados.  “Todo este material, preso às pilastras,  provocou o desnível na estrutura, colocando em risco o equipamento. Assim, com o risco de queda e para garantir a segurança dos usuários, a passarela deverá permanecer  fechada  até que seja recuperada”.

De acordo com ele, ainda na costa sul houve o registro de três pontos de alagamentos em Cambury e a queda de uma árvore na rua Magno Passos, no bairro do Engenho. “Não houve vítimas em nenhuma das ocorrências, mas, por precaução, na Vila Lobo Guará removemos duas pessoas, uma delas acamada, para casas de parentes, para evitar contratempos caso a água do rio continue e subir”. Disse ainda que o  nível do rio em Maresias está acima dos 3,8mm. “Por enquanto, está tudo sob controle, mas se continuar a subir e chegar aos 50cm, teremos que alertar a comunidade local”.

Carlão também falou sobre o trabalho realizado na encosta da rua da Sabesp, em Juquehy, igualmente interditada por sua equipe. “Por falta de segurança no local, não poderíamos deixar de interditar a área, uma vez que dá acesso à via pública e qualquer ação ali pode acarretar em deslizamento. Assim, os trabalhos só poderão ser retomados depois que as chuvas cessarem”.

PPDC

Com o inicio de operação do PPDC, são monitoradas diariamente todas as áreas de risco, de deslizamento e alagamentos da cidade, com o intuito de garantir a segurança da população. “A orientação é de que, a partir de 25 milímetros de chuva, as áreas de risco sejam monitoradas a cada cinco horas”, completa Carlão.

O município conta atualmente com 22 áreas de monitoramento entre a costa sul e a região central, das quais nove consideradas de risco eminente e, 11, de alagamento. A Coordenadoria de Defesa Civil, setor ligado à Secretaria Municipal de Governo, conta atualmente com 13 agentes e 62 voluntários entre diretos e indiretos. O telefone para o registro de chamados é o 199 e pode ser acionado 24 horas.

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