Empresa realizará mutirões de entregas em todo o Brasil neste fim de semana
Os Correios permanecem firmes nas estratégias para continuar servindo à população. Neste fim de semana (22 e 23/08), com objetivo de minimizar os impactos da paralisação parcial dos empregados, a empresa realizará mutirões de entregas em todo o território nacional.
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Conforme o plano de contingência da empresa, medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, o remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas para garantir o fluxo postal. A expectativa é realizar a entrega de um volume 4 vezes maior de encomendas, nos fins de semanas.
A malha de transporte intermunicipal e interestadual da empresa continua operando com 100% da capacidade, realizando conexões diárias de todas as bases operacionais no país.
Os mutirões e outras iniciativas são possíveis devidos aos esforços da grande maioria do efetivo, que está comprometido apesar da greve nacional. Segundo a empresa, um levantamento parcial, realizado na manhã de quinta-feira, 20, mostra que mais de 80% dos 99 mil empregados prosseguem trabalhando regularmente.
Agências - A rede de atendimento está aberta em todo o país, com a oferta de serviços e produtos, inclusive o SEDEX e o PAC, que continuam sendo postados e entregues. Serviços como a consulta Limpa Nome Serasa, Achados e Perdidos e, agora mais recentemente, a consulta para o Auxílio Emergencial, estão disponíveis à população.
Por motivo de decretos municipais ou estaduais, ou devido aos protocolos preventivos adotados pelos Correios - como sanitização de ambientes e afastamento de empregados com suspeita de contaminação por covid-19 -, algumas unidades de atendimento poderão sofrer alterações em seu funcionamento.
A empresa informa ainda que permanecem temporariamente suspensos os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje), medida em vigor desde o anúncio da pandemia.
Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo endereço http://www.correios.com.br/fale-com-os-correios.
Negociação – Conforme amplamente divulgado, a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção sugeridas na proposta da empresa é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019.
Com respaldo da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como das diretrizes do Ministério da Economia, a proposta dos Correios não retira nenhum direitos dos empregados. Apenas promove adequações aos benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado.
Os vencimentos de todos os empregados também seguem resguardados. Vale ressaltar que os trabalhadores continuam tendo acesso ao benefício Auxílio-creche e aos tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.
Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais.
Os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos.
É importante lembrar que um movimento paredista agrava ainda mais a debilitada situação econômica da estatal. Diante deste cenário, a instituição confia no compromisso e responsabilidade de seus empregados com a sociedade e com o país, para trazer o mínimo de prejuízo possível para a população, especialmente neste momento de pandemia, em que a atuação dos Correios é ainda mais essencial para o Brasil.
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