O Teatro Mario Covas, em Caraguá, ficou lotado na noite de terça-feira (05), durante o encontro que discutiu o EIA/Rima (Estudo de Impacto e o Relatório de Impacto Ambiental) da obra do Contorno Norte de Caraguatatuba a Ubatuba, de responsabilidade do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) e Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). O projeto apresentado pelo Estado prevê 06 km de estrada em pista simples, com velocidade máxima de 80 km e um túnel de 410m. O cronograma estabelece que a licença prévia seja em agosto deste ano, a licença de instalação nos primeiros meses de 2013 e o início das obras ainda no 1º trimestre do mesmo ano.
Documento Durante quase 3h, o corpo técnico da empresa responsável pelos estudos da obra explanou o documento para o público. O Contorno Norte passa por estudos de traçados pelo DER desde 1990 e tem o objetivo de levar os motoristas que descem a Rodovia dos Tamoios, sentido Caraguá, para a SP-55 (Rio-Santos), após a área central do município, no km 99, nas proximidades dos bairros Casa Branca e Olaria, altura da Martin de Sá.
Alças de acesso A coordenadora da JGP Consultoria (uma das empresas responsáveis pela elaboração do EIA/Rima), Ana Maria Iversson, explicou que as alças de acesso aos Contornos Sul (até São Sebastião) e Norte estão previstas para serem implantadas no bairro Ponte Seca e que, com isso, haverá desapropriações para que as estradas sejam implantadas. Ela disse que as edificações afetadas no bairro caíram de 78 para 52, número que poderá diminuir ainda mais com as propostas protocoladas e enviadas pela prefeitura de Caraguá.
Desapropriações Ana Maria disse ainda que o EIA preliminar previu que 352 edificações serão afetadas, mas que o estudo atual apontou 279, sendo que 190 poderão ser desapropriadas pelo valor de mercado e outras 89 são reassentamentos. “O empreendimento será considerado viável quando todos os trâmites forem concluídos como o cadastro das famílias e o levantamento exato das residências a serem desapropriadas. A obra não começa sem que as famílias recebam as indenizações ou reposições habitacionais”, acrescentou a coordenadora da empresa de consultoria.
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