ECONOMIA

Compras de fim de ano serão menores em 2022 no Sudeste

Brasileiros da região Sudeste vão reduzir em 43% as suas compras no final do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, diz pesquisa

Da redação
Publicado em 15/12/2022, às 09h53 - Atualizado às 10h48

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Se 43% dos sudestinos pretendem fazer menos compras em 2022, o percentual sobe na região Nordeste (50%). A proporção é de 49% no Centro-Oeste e de 45% no Norte e no Sul. Em todo o país, 46% dos brasileiros pretendem comprar menos. Compras no shopping Mulhe - Pixabay
Se 43% dos sudestinos pretendem fazer menos compras em 2022, o percentual sobe na região Nordeste (50%). A proporção é de 49% no Centro-Oeste e de 45% no Norte e no Sul. Em todo o país, 46% dos brasileiros pretendem comprar menos. Compras no shopping Mulhe - Pixabay

A menos de dez dias do Natal, os brasileiros que moram na região Sudeste vão reduzir em 43% as suas compras no final do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Mesmo representando uma grande parte da população, trata-se do menor percentual entre todas as regiões do país.

O dado é apontado na edição mais recente da pesquisa RADAR Febraban, divulgada nesta quinta-feira (15), que revela o balanço que a população brasileira faz do ano de 2022. O levantamento foi feito entre os dias 29 de novembro a 5 de dezembro, com três mil pessoas nas cinco regiões do País.

Se 43% dos sudestinos pretendem fazer menos compras em 2022, o percentual sobe na região Nordeste (50%). A proporção é de 49% no Centro-Oeste e de 45% no Norte e no Sul. Em todo o país, 46% dos brasileiros pretendem comprar menos.

Além do destaque para a região Sudeste, a grande maioria dos brasileiros está muito satisfeita com a vida que leva e muitos avaliam que 2022 foi um ano que trouxe melhorias no campo pessoal. A análise dos segmentos sociodemográficos mostra que os mais velhos estão mais satisfeitos com a vida que vêm levando do que os mais jovens (18 a 24 anos).

Quando avaliam a situação do país em geral, a opinião de que o Brasil melhorou em 2022 no comparativo com 2021 é um pouco maior do que a percepção de piora. No Sudeste, as áreas em que o Brasil mais piorou e teve mais problemas em 2022 foram a da saúde (18%); inflação e custo de vida (14%); e emprego e renda (13%).

Já as áreas com o sentimento de que o Brasil mais teria melhorado e avançado neste ano são a do emprego e renda (19%); corrupção (10%); saúde (8%); e infraestrutura a exemplo da malha de rodovias e o setor de saneamento (8%).

Sentimentos com o futuro

Também foi divulgada nesta quinta-feira a pesquisa Observatório Febraban com expectativas dos brasileiros para o ano de 2023. Assim como no outro estudo, foram ouvidas três mil pessoas nas cinco regiões do País durante os dias 29 de novembro a 5 de dezembro.

Na Região Sudeste, 64% dos brasileiros acreditam que o próximo governo irá ter uma relação ótima ou boa com o STF (Supremo Tribunal Federal). O índice nacional ficou em 67%. Em relação aos movimentos sociais, a proporção ficou em 59% no Sudeste, e também em todo o país. Quando a pergunta foi sobre os bancos e o mercado financeiro, os percentuais ficaram respectivamente em 46% e 48%. E os índices ficaram em 39% e 40%, no caso do Congresso Nacional, e em 37% na região e no Brasil, com relação ao empresariado.

Em geral, uma parcela 45% esperam que o próximo governo seja ótimo ou bom contra o índice nacional de 46%. Para os sudestinos, os setores que mais demandam atenção do Palácio do Planalto são os da educação (18%); desemprego (17%); saúde (15%); e fome e miséria (15%). Há expectativa para os primeiros seis meses de governo de que haja diminuição do desemprego (39%); mais acesso ao crédito para as pessoas e as empresas (39%); e aumento do poder de compra (37%). Os principais obstáculos seriam o comportamento dos juros, do dólar e da bolsa de valores (38%); a falta de apoio do Congresso Nacional (15%); e manifestações e a falta de apoio da população (11%).

Para 75% dos brasileiros que vivem na Região Sudeste, a vida pessoal e familiar deve ficar melhor no ano de 2023. O índice nacional ficou em 74%. Para os sudestinos, as áreas que mais devem melhorar são a das finanças (40%); saúde mental (27%); trabalho e emprego (26%); saúde física (26%); e relações com familiares e amigos (15%). Já o sentimento de uma piora, de um modo geral, ficou em 9% contra o índice nacional de 10%.

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